C-Studio Quer saber como usar ervas aromáticas nas suas receitas?
Os especialistas da Mercadona explicam tudo de forma simples e clara, mostrando como as ervas aromáticas podem ser o toque que faz a diferença em qualquer receita.
Frescas ou secas: quando usar cada uma?
As ervas frescas são ideais para finalizar pratos, adicionando aroma, cor e um toque de frescura. Já as ervas secas ou em pó têm um sabor mais concentrado e funcionam melhor em preparações de cozedura lenta, como molhos e guisados.
Quando se fala de produto fresco, além dos usos e propriedades, muitas dúvidas surgem sobre a melhor forma de conservação. Por isso, a Mercadona reuniu algumas dicas práticas para facilitar o dia a dia em casa.
A seguir, conheça as ervas aromáticas frescas essenciais, que não podem faltar em nenhuma cozinha.
Salsa
Sabia que a salsa é uma das plantas mais ricas em vitamina C?
É habitualmente utilizada fresca e sem ir ao lume, razão pela qual se encontra na secção de produtos refrigerados de fruta e verdura da Mercadona, preservando assim todas as suas propriedades. Ainda assim, também pode ser usada em preparações cozinhadas.
Com um sabor verde e limpo, realça pratos de peixe, tortilhas ou até um simples molho de alho e salsa. O ideal é adicioná-la picada no final da confeção para manter a frescura. Se sobrar, pode ser congelada já picada e pronta a usar.
Sugestões de utilização: molho de alho e salsa para peixes assados ou cogumelos salteados, ou um tabule com cuscuz e salmão fumado.
Coentros
Muito presentes em cozinhas de influência mais exótica, os coentros distinguem-se pelo sabor fresco e cítrico. São ricos em antioxidantes e acrescentam um toque especial a qualquer prato.
Trata-se de uma erva cada vez mais valorizada e amplamente disponível nos supermercados, incluindo no Mercadona. A sua utilização não se limita às folhas: os caules são igualmente aromáticos e podem ser aproveitados.
São ideais para preparar molhos, tacos, ceviches ou pratos como frango ao curry com arroz. Devem ser adicionados no final da confeção para preservar todo o seu aroma.
Salsa ou coentro: qual a diferença?
Embora possam parecer semelhantes à primeira vista, salsa e coentro desempenham papéis distintos na cozinha. O coentro tem um aroma fresco com notas cítricas bem marcadas; é mais intenso e tende a sobressair no conjunto de sabores do prato.
A salsa, por sua vez, apresenta um aroma e sabor mais herbáceos e limpos. O seu objetivo é realçar sem dominar, acrescentar cor e frescura sem alterar a identidade da receita.
Um truque simples para distinguir: ao esfregar uma folha entre os dedos, se surgir imediatamente um aroma cítrico, trata-se de coentro.
Cebolinho
Parente próximo do alho, o cebolinho tem um sabor suave que lembra a cebola e é utilizado tanto para temperar como para decorar.
Deve ser cortado e usado cru ou adicionado no final da cozedura, de modo a preservar o seu toque fresco e os seus benefícios. Combina particularmente bem com ovos mexidos, cremes ou batatas assadas com iogurte.
É ideal para pratos que pedem um leve sabor a cebola, mas de forma mais delicada e subtil.
Hortelã
Refrescante e versátil, a hortelã adapta-se facilmente a pratos doces e salgados: desde limonadas, frutas ou sobremesas até saladas de tomate ou cuscuz. Deve ser adicionada no final da preparação para manter toda a sua frescura.
É ideal quando se pretende dar um toque leve e refrescante, sem que o sabor da hortelã se sobreponha aos restantes ingredientes. Tradicional na gastronomia portuguesa, é uma erva muito apreciada pelo seu valor nutricional e pelo seu contexto medicinal e cultural.
Dica de conservação: cortar os talos com as mãos e colocá-los em água ajuda a prolongar a durabilidade da hortelã.
Manjericão
Com folhas delicadas e muito perfumadas, o manjericão é uma das ervas mais emblemáticas da cozinha mediterrânica.
É a estrela do molho pesto e uma excelente escolha para acompanhar saladas de tomate, massas simples ou queijos frescos.
Dica prática: evitar picar em excesso para que as folhas não escureçam; o ideal é rasgar com as mãos ou cortar de forma suave.
Louro
Ao contrário de outras ervas habitualmente usadas frescas, o louro é quase sempre utilizado seco e funciona como um clássico aromático de base.
Confere sabor intenso e aromas profundos a legumes, marinadas, guisados, caldos, sopas e molhos de tomate. Para o aproveitar ao máximo, deve ser adicionado no início da confeção, permitindo que aromatize o prato de forma gradual.
A quantidade ideal é de 1 a 2 folhas por litro, sempre utilizadas inteiras. É importante retirá-las antes de servir.
Dicas de conservação
Coentros: Para prolongar a sua durabilidade, coloque-os num copo com 2–3 cm de água, cubra bem com um saco, como se fosse um ramo, e conserve no frigorífico. Troque a água a cada 1–2 dias.
Manjericão e hortelã: Conservam-se melhor quando embrulhados em papel e colocados num recipiente forrado com papel de cozinha ligeiramente húmido.
Salsinha, coentros e cebolinho: Podem ser picados e congelados, seja num saco próprio ou em cubos de gelo com um pouco de água ou óleo. Depois, basta colocar um cubo diretamente na frigideira para usar.
O toque final que faz a diferença
As ervas aromáticas são muito mais do que simples complementos: são o detalhe que transforma receitas, conferindo aroma, sabor, cor e frescura aos pratos. Conhecer as diferenças entre ervas frescas e secas, saber quando e como usá-las, e aplicar algumas dicas de conservação, permite tirar o máximo proveito destas pequenas aliadas da cozinha. Com salsa, coentros, cebolinho, hortelã, manjericão ou louro da Mercadona, qualquer receita ganha personalidade, frescura e um toque especial que faz toda a diferença na mesa.