Estrelas Consumo de drogas? Herman José esclarece tudo

Numa grande entrevista à TV Guia desta semana, Herman José, de 70 anos de idade e 50 de carreira, revela alguns segredos do seu sucesso. Vale a pena saborear as palavras, maturidade e inteligência do Rei do Humor em Portugal. 

E qual é o segredo, Herman?

O humor, se for feito com arte, engenho e alma, não envelhece. Por exemplo, nos maravilhosos filmes portugueses do António Silva e do Vasco Santana, nós vemos e revemos vezes sem conta, e continuamos a achar piada. Portanto, sem me querer pôr em picos de pés, comparando-me com esses vultos passados, acho que há no meu humor também, pelo menos na maior parte dele, essa característica intemporal. Porque ele parte sempre dessa doença que eu disse no discurso, quando recebi a medalha: “humoristite” crónica. São pessoas que nascem com a tendência para o disparate, desde pequenas. E eu sofro disso. Portanto, todos os meus momentos nunca foram forçados, foram sempre muito autênticos e muito gozados. E talvez por isso sejam tão intemporais.

Diz que o humor não envelhece. É também o humor que não o faz envelhecer?

Bom, eu acho que sim. Acho que manter esse lado vivo mantém-nos com alguma frescura. Também é verdade que é uma questão de sorte, não é? Porque há pessoas e colegas que, por muito que quisessem, não poderiam, ou porque tiveram profundos desgostos familiares, ou porque a saúde não lhes permite. Aí entra um bocadinho a sorte e, porventura, algum juízo. Nunca fui de grandes extremos.

Explique-me.

Nunca me meti nem em drogas, nem em cocas [cocaína], nem em copos, nem em ecstasies, nem em nada. Bebo duas ou três flutes de champanhe, de vez em quando, e mais nada. Digamos que isso também ajuda a que a pessoa não fique usada antes de tempo.

Leia a entrevista completa de Herman José na TV Guia desta semana, já nas bancas de Portugal, ou em versão digital, aqui.