Estrelas Criticado por pedir dinheiro às televisões? Toy tem orgulho nisso!

Aos 61 anos de idade, Toy não tem medo da finitude, mas há um lema que rege a sua vida: “Ser feliz e fazer os outros felizes.” É um dos nomes mais prestigiados da música portuguesa e sem exigências de vedeta. Sem meias-palavras, confessa as dificuldades que passou, durante a pandemia, e de tudo o que fez para sobreviver. Emocionado, fala da enteada Beatriz e arrasa quem a “destruiu” no ‘Dilema

Estávamos em plena pandemia quando, numa entrevista à TV Guia, deixou claro que não voltaria a trabalhar de borla para as televisões…

Lembro-me muito bem, e fui criticado, mas tenho muito orgulho no que disse. E sabe porquê?

Diga-me…

Porque todos os meus colegas beneficiaram com isso e as televisões não se prejudicaram, porque se responsabilizaram mais. A honestidade é muito importante, a clareza das coisas. Podia não ter dito nada publicamente e ter chegado ao pé do meu amigo Daniel Oliveira, da minha amiga Cristina Ferreira, do meu amigo [José] Fragoso, e dizer-lhes em ‘off’. Mas preferi fazê-lo e aproveitar essa conversa para o dizer, porque os meus colegas, que provavelmente teriam tido algum receio de pedir cachê para cantar em televisão, aproveitaram a minha deixa para seguir o exemplo.

Acha que as televisões continuam a “cumprir”com esses pagamentos?

Acho que as televisões perceberam que, se isto já aconteceu, pode voltar a acontecer. E, portanto, não se pode descurar a situação. Ou seja, manter o respeito pelos artistas. Agora, evidentemente, temos de ser justos. Há artistas que precisam de ir à televisão para se divulgarem. Há um artista que não é conhecido, a editora quer lançar aquele artista, não faz sentido esse artista ir fazer uma promoção e ainda estar a receber cachê. Provavelmente, haverá pessoas que não vão receber cachê, até porque vão lá utilizar a televisão para divulgar o seu trabalho... Tem de haver um equilíbrio.

Leia a entrevista completa de Toy na TV Guia desta semana, ou na versão digital aqui.