Estrelas Revolta e mal-estar na SIC com contratação milionária de Cristina Ferreira

A contratação de Cristina Ferreira para a SIC está a deixar algumas das "estrelas" da estação "à beira de um ataque de nervos". Se, por um lado, todos veem com bons olhos a chegada da mulher mais forte da televisão nacional, por outro, as notícias de que ela vai ganhar cerca de um milhão por ano estão a gerar alguma revolta. Afinal, o canal de Carnaxide está a atravessar uma grave crise financeira, que já levou ao despedimento e à redução de ordenados de muitos profissionais.

Apesar de revoltados, ninguém se queixa publicamente. Nos corredores da SIC, todos falam em surdina, com receio de que estas "queixas" cheguem aos ouvidos da nova mulher forte da estação. Além de apresentadora, Cristina será consultora executiva da direcção-geral do Entretenimento, ou seja, vai ser uma espécie de braço direito de Daniel Oliveira, e todas as estrelas da casa sabem que só têm a ganhar se ficarem do seu lado.

Mas não é só no Entretenimento da SIC que existe desconforto com a contracção milionária de Cristina. E o problema não é a apresentadora da Malveira, mas a fortuna que ela vai ganhar, numa altura em que a SIC diz não ter dinheiro para aumentar quem lá trabalha... nem para contratar, por exemplo, jornalistas para ocupar os muitos lugares vagos deixados por quem se cansou e bateu com a porta, como Ricardo Borges de Carvalho, Pedro Benevides, Sara Antunes de Oliveira, Maria Miguel Cabo, só para citar alguns, que saíram nos últimos meses de Carnaxide seduzidos por novos desafios profissionais... mais bem pagos. 

A SIC vive, nos últimos tempos, em contenção de custos... situação que levou mesmo o grupo Impresa a vender as revistas que tinha e a "focar-se" na televisão e digital, além do jornal 'Expresso', e a mudar-se de Carnaxide para Paço de Arcos, que vai acolher (quase) tudo quando as obras de remodelação do edifício que alberga o 'Expresso' estiverem concluídas.

Saiba mais sobre esta história na edição da TV Guia que foi hoje para as bancas.