Armanda Leite foi sobrevivente do acidente que vitimou mortalmente Angélico Vieira, em 2011, quando tinha apenas 17 anos, tem até hoje sequelas graves causadas pela tragédia. Ambicionava ter uma carreira de modelo e seguir para a faculdade, quando, pouco antes do acidente havia chegado em Portugal, mas o estado que ficou impossibilitou os seus sonhos. Esteve em coma três meses e, ao sair, não se lembrava do que se passou, tendo acordado com o lado direito paralisado e, na altura, sem conseguir falar. Mais de dois anos de fisioterapia foram necessários para recuperar algumas capacidades.

Armanda esteve, nesta quarta-feira, dia 2, no programa ‘Goucha’, da TVI, ao lado do pai, José, que tem sido o seu grande cuidador durante todos estes anos, e voltou a contar a sua história. “Sonhos, já não tenho. De vez em quando tenho um sonho ou outro”, começou por dizer.

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Instada pelo apresentador a explicar como se deu o encontro com Angélico Vieira, descreveu: "Conheci o Angélico numa noite numa festa. Eu já conhecia o Rúben da Cruz, e foi através dele que o conheci. Foi o próprio Angélico que pediu ao Rúben para me conhecer, ele olhou-me e gostou de mim, e queria que eu participasse num videoclip."

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Mais tarde, revelou quais são as suas memórias do artista dos D'Zrt: "Ficaram memórias, só o facto de ele dizer que eu era muito linda, que eu gostava muito de participar num videoclip de uma música dele."

Para concretizar, falou sobre que amizades ficaram depois do trágico acidente: "Os que se afastaram é porque não eram amigos. Agradeço por se terem afastado livremente sem eu ter feito nada. Ficaram os verdadeiros amigos, de muito antes do acidente, os de Angola principalmente continuam. Tenho conversas com eles pelo Instagram."