Aos 37 anos, Ângelo Rodrigues voltou a colocar-se numa situação limite, que culminou com um risco para a própria vida. O ator já teve alta hospitalar, mas passou uma semana internado com uma pneumonia por aspiração, resultado de uma noite louca vivida em Lisboa. No primeiro vídeo após a polémica, Ângelo assumiu a mistura de "substâncias psicoativas", num episódio descrito à TV Guia como muito alarmante.

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Há novos detalhes sobre as pessoas que estavam com Ângelo Rodrigues na noite que o atirou para o hospital

Depois de terem sido chamados os meios de socorro, os profissionais que chegaram ao quarto encontraram um cenário dantesco. "O estado do Ângelo era perturbador. Não reagia", diz uma fonte, acrescentando que foram encontradas no quarto várias garrafas de álcool vazias, diferentes tipos de drogas e ainda um conhecido medicamento para a disfunção erétil, numa mistura que atirou o ator para o hospital. 

Quando os os profissionais de saúde chegaram ao quarto só lá estava a amiga que acionou o socorro, mas sabe-se que terão estado ao lado de ator outras pessoas que entretanto abandonaram o barco. 

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Já se sabe para onde Ângelo Rodrigues foi viver depois de ter alta hospitalar

Agora em recuperação, Ângelo terá muito de repensar sobre a sua vida, que o tem colocado à prova diversas vezes. Nas muitas entrevistas que já deu, o ator assume que se sente muitas vezes um outsider, e que esse sentimento advém de uma infância marcada pela falta de afetos, nomeadamente do pai. “Tinha uma família que era pouco afetuosa. Ou seja, sentia muito e expressava pouco. Essa falta de afeto, a mim, fez-me mossa”, disse em entrevista ao ‘Alta Definição’, confidenciando que nunca recebeu um abraço do pai. “Num dos momentos que estive sozinho com ele, e ele já não estava muito ciente das coisas que dizia, acho eu, perguntei-lhe: ‘porquê que tu nunca me disseste que me amavas?’. Percebi a finitude daquele momento. Percebi que ia acabar e é nesses momentos que se deixa os orgulhos de lado e somos mais honestos. Ele não conseguiu responder a isso, mas eu disse: ‘amo-te, e tu?’ e ele disse que sim. Deve ter sido a última palavra. Não duvido que ele sentisse orgulho por mim, mas nunca conseguiu mostrar. E isso era que me rebentava por dentro. O facto de ele ter dito isso, acaba por fechar um ciclo. Foi importante para mim enquanto adulto, ficou mais ou menos resolvido na minha cabeça.”

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Uma insegurança que ainda hoje marca a sua vida e que faz com que Ângelo procure muitas vezes as respostas que precisa nos sítios errados.

Leia toda a história na edição desta semana da revista TV Guia, já nas bancas, ou na edição digital, aqui.