Maria de Lurdes Violante, a mãe de Marquinho, mudou-se de malas e bagagens para a quinta de Sintra quando o estado de saúde de Marco Paulo começou a ficar mais debilitado e afirma que fizeram tudo o que estava ao alcance para que este tivesse uns últimos dias descansado. 

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Apesar dos mais próximos saberem que este desfecho era inevitável, a comadre do artista garante que nunca esteve preparada para o dia da sua partida. "Não é fácil. Fomos preparando, mas nunca se está preparado. É difícil sabermos que aquilo vai acontecer mais dia menos dia, mais um mês menos um mês, doía cada vez que o Marco dava um 'ai', doía cá dentro não podermos fazer mais", desabafou em conversa com Manuel Luís Goucha.

Questionada pelo apresentador da TVI se o compadre "partiu em paz", Maria Violante não tem dúvidas. "Completamente, mesmo em paz. O rosto dele era um reflexo disto. Parecia um anjo, parecia um boneco de cera. A Fé ajudou, ajudou-me a mim também, porque sou mulher de fé inabalável e transcendente e é nisso que baseio toda a minha vida, na fé, no amor e no profissionalismo. Foi o que salvou e que me salvou o coração."

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Maria Violante acredita que, desta vez, Marco Paulo sentiu e aceitou que estava a chegar o fim. "Ele sentiu, ele despediu-se das pessoas e ao mesmo tempo tinha fé, mas também já sabia que estava na hora. Ele gostava de viver. Era feliz a cantar, era a vida dele, era cantar para as pessoas. Queria chegar a um palco e cantar. 10 dias antes ainda lhe pedi para ele cantar e ele cantou. Mesmo naqueles últimos dias, cantar-lhe fazia bem. Ele dizia 'ai não lurdes que não consigo'"