O fadista João Braga, de 71 anos, e o ex-apresentador Carlos Cruz zangaram-se em 2004 e nunca mais se falaram. Esta semana, o artista relembrou a razão desta forte zanga e que deixou marcas na vida de ambos. A razão? O fadista não aceitou dizer à imprensa, na ocasião, que o amigo estava inocente das acusações de pedofilia.

"Eu apoiei o Carlos cruz e sempre disse porquê. Agora há uma coisa que nunca disse: que tinha a certeza que ele estava inocente", relembrou, reproduzindo os detalhes de um momento tenso que foi público e muito polémico: "Não falo com o Carlos Cruz desde 4 de maio de 2004. Ele zangou-se comigo na hora porque queria que eu dissesse à comunicação social que ele estava inocente e isso eu não podia garantir. Só os tribunais é que o podem fazer. Não posso pôr as mãos no fogo por ninguém", reforça, agora, tal com há 13 anos afirmou em direto aos jornalistas.

As duas conhecidas figuras públicas cortaram relações, em poucos minutos, nesse mesmo dia 4 de maio de há quase 13 anos, e nunca mais se falaram, apesar de João Braga ter uma teoria amigável sobre o complexo processo de pedofilia em que o antigo apresentador Carlos Cruz foi acusado e condenado. Teoria que o fadista descreve detalhadamente na edição de amanhã da revista TV Guia. 

Recorde-se que esta semana João Braga tem estado envolto numa polémica devido a declarações suas que incendiaram as redes sociais ao publicar uma frase, a propósito da conquista pela película ‘Moonlight’ do Óscar para melhor filme. Uma história sobre a homossexualidade e onde os protagonistas são todos negros e que funcionou como rastilho de insultos no ciberespaço contra o cantor português. "A distribuição dos Trumps - Agora basta ser-se preto ou gay para ganhar oscares", escreveu o artista no Facebook. Lançou-se então a confusão, mas as declarações polémicas do cantor não se ficaram por aí.