Os gémeos de Inês Herédia, Tomás e Luís, prestes a fazerem 4 anos, regressaram ao jardim de infância e, pela primeira vez, ficaram em turmas separadas, por "conselho da escola". "Eles são um bocadinho terroristas. Ou seja, embora tivessem amiguinhos e interesses diferentes, quando se juntavam, levavam a turma atrás", explica a atriz, à 'TV Guia'.

Bem-disposta, Inês Herédia, de 32 anos de idade, admite que lhe custou a mudança no início, mas, entretanto, já a assimilou. "Custou-me a ideia, no início. Mas só lhes faz bem, pois precisam de estar fora de pé. A escola já era uma extensão de casa, onde são os reis. E já estamos a notar. É bom, não queremos que, no futuro, se sintam como uma entidade."

Recentemente, a atriz tomou uma decisão na vida: quando está com os filhos, está mesmo. "Tem de ser. Tive de mudar. Quero estar com eles, aproveitar esta fase. Não desligo o telemóvel, mas só atendo chamadas urgentes. Não pode ser só trabalho. São umas horas apenas, mas faz maravilhas", reconhece.

Ansiosa assumida, a mulher de Gabriela Sobral, diretora da Plural, produtora das novelas da TVI, resolveu combater o drama com o yoga. "Já tinha feito na universidade, em Londres, onde era obrigatório, e estava com vontade de voltar. Maravilhoso para me acalmar! Trabalho o corpo, a cabeça, combato a ansiedade… que tenho em barda", confessa.

Parte da ansiedade deve-se à espera de uma resposta ao financiamento para um trabalho da sua autoria. "É o meu calcanhar de aquiles: saber esperar. É nisso que sou pior", diz Inês, eufórica pela série que escreveu e que se passa entre Portugal e Espanha.

Inês Herédia diz que os filhos já a reconhecem na televisão, onde brilha como Nelinha em Festa é Festa, mas não ligam muito. "Para eles, a TV é uma espécie de telemóvel grande. De qualquer maneira, não os ponho muito em frente a ecrãs, por isso é que se calhar não ligam."