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Jardel, Laszlo Bölöni
1/7 - Foto : Miguel Barreira/Record Jardel, Laszlo Bölöni
Jardel, Laszlo Bölöni
2/7 - Foto : Luís Vieira/Record Jardel, Laszlo Bölöni
3/7 - Foto : Ricardo JR.
Mário Jardel
4/7 - Foto : Ricardo Ponte Mário Jardel
Jardel, Laszlo Bölöni
5/7 - Foto : João Trindade Jardel, Laszlo Bölöni
Mário Jardel
6/7 Mário Jardel
Jardel, Laszlo Bölöni
7/7 - Foto : Carlos Patrão/Record Jardel, Laszlo Bölöni

Estrelas Ex treinador do Sporting relata inferno com vício de cocaína de Mário Jardel e o que fazia para tentar ajudar o craque

17 de Novembro de 2025 às 16:54
Laszlo Bölöni, técnico campeão pelos leões, afirma que fazia horas extra para evitar que goleador voltasse a cair nas malhas da droga, missão que acabaria por sair gorada
seguir:
Mário Jardel
Vício
Drogas
cocaína
Sporting
Lazlo Bolöni
Treinador

Mário Jardel, ex-jogador de FC Porto e Sporting, viu a sua carreira descarrilar após problemas com o vício das drogas que o acabaram por afetar psicologica e fisicamente, condenando-o a passar o resto do seu percurso desportivo em clubes de menor dimensão, onde nunca conseguiu replicar o sucesso que teve com dragão e leão ao peito, para além do início de carreira auspicioso no Brasil e a fase de êxito na Turquia.

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Laszlo Bölöni, treinador campeão pela turma de Alvalade na temporada 2001/02 com a ajuda dos 42 golos do Super Mário, descreveu agora as dificuldades que teve no ano seguinte quando o avançado brasileiro cedeu à adição à cocaína.

"O jogador mais difícil de treinar e aquele com quem tive mais problemas foi com o Jardel. Os pais dele eram alcoólicos, o verdadeiro problema era esse. Escrevia a equipa no quadro, na presença dos jogadores, colocava-o no onze e o médico fazia-me sinal de que não era possível porque o Jardel... [passa os dedos pelo nariz]. Faziam o teste, para sabermos se o médico o deixaria jogar e ele dava positivo", relatou o treinador romeno, ao podcast 'Vorbitorincii'.

"Era um treinador jovem, fiz um grande esforço. Estou em paz com a minha consciência, fiz o que pensava estar certo. (...) Um dia disse-lhe: ‘Ouve, vou levar-te para o estágio comigo. Vamos e ficamos lá fechados, eu no meu quarto e tu no teu. Falamos, comemos, treinamos, corremos.’ Ele concordou. Fiquei com as chaves do carro e até dormi com ele no centro de estágios. Estava a fazer horas extra nessa segunda época. Além disso, telefonava para o Brasil, falava com a mulher dele, a Karen, e com a filha", continuou Bölöni.

Por fim, afirmou: "Começou tudo bem, mas depois tornou-se terrível. Ao fim de seis dias, disse-me: 'Não me sinto bem, vou ter de sair durante algum tempo, mas volto.' Disse-lhe: 'Mário, eu conheço-te. Não vais a lado nenhum. Vamos lá fora, vamos correr.' Ele respondeu: 'Sim, mas volto.' E sabia que ele nunca mais ia voltar. Fez uma chamada, chegou um táxi e ele desapareceu. Ele de facto apareceu no dia seguinte, mas o médico começou a acenar-me…"

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Nessa temporada, Jardel fez metade dos jogos da campanha anterior e marcou apenas 12 golos, acabando vendido ao Bolton, no ano seguinte. Visivelmente fora de forma, não teve suceso, somando só três tentos no clube inglês, passando depois por mais 11 clubes até ao final da carreira, em 2011.

Pelo meio, houve um regresso a Portugal para representar o Beira-Mar. Vasco Matos, atual treinador do Santa Clara, foi colega de Jardel na altura e uma das testemunhas do declínio físico do antigo goleador, como contou ao 'Mais Futebol': "A capacidade de trabalho e a mobilidade eram reduzidas. De vez em quando entrava, mas já não conseguia ajudar muito, até porque a vida fora do campo era complicada. É tão boa pessoa que havia sempre gente à volta a querer aproveitar-se."

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