A vida pessoal de Luciana Abreu continua envolta em polémica: está em tribunal com o pai, tirou a mãe e a irmã de casa e sente que o pai das filhas, Lyonce e Lyanni, não quer saber delas. "Não é uma vida fácil", reconhece a actriz, que agarra a sua primeira vilã, em Espelho d’Água, a próxima novela da SIC.

Só que, se até agora tinha ficado calada, pela primeira vez, em declarações exclusivas à TV Guia, Luísa Abreu, a irmã, abre o coração. "Não tem cabimento o que ela diz, mas nós deixamos. Força com ela! A justiça há-de ser feita, e não é por nós", disse, amargurada, na terça-feira, dia 14. 

Na sexta, 17, Luciana Abreu voltou ao tribunal, no processo que a opõe ao pai, Luís Costa Real, que a acusa de difamação. 

A atriz explica o seu ponto de vista. "O que está a acontecer é simples: durante a 'Floribella', fui à Assembleia da República dar o meu testemunho a crianças que foram retiradas aos pais devido a abusos sexuais ou maus-tratos", explica, deixando bem claro: "Nunca, em momento algum, mencionei o nome do meu pai, nem sequer a palavra pai. Porém, achou que estaria a falar dele, com as razões que ele há-de ter".

Certo é que a mãe e a irmã acabaram por ser convidadas a sair de casa, durante toda esta polémica familiar, em novembro de 2016. Luciana alega ter descoberto "coisas gravíssimas" sobre o passado da família. Porém, não concretiza o que se passou.

Luciana Abreu revela, ainda, que no futuro terá "vergonha", pelas filhas. "Se tenho uma vida lindíssima, é-me proporcionada pela família que construí ao longo do tempo. Não a de sangue, mas a que conheci por outras formas e que me transformou e me fez ver mais".

A actriz garante que a mãe, Ludovina também deixou de querer estar com as netas, apesar de não a ter impedido. "Só lamento que, no futuro, as minhas filhas venham a ler tudo o que passei e do qual senti vergonha... Mas, agora, perante a justiça, vou dizer a verdade", promete.

A guerra está aberta e não se vislumbra um fim.

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