Nuno Markl, de 52 anos de idade, está a realizar um sonho ao lado de Vasco Palmeirim, em ‘Taskmaster’, da RTP1, o fiel companheiro que mudou a sua vida ao incentivá-lo a fazer terapia. Numa grande entrevista à TV Guia desta semana, o comunicador fala da bonita amizade com Bruno Nogueira e de como a namorada, Teresa, se tornou um pilar fundamental. Mas o seu grande amor é o filho, Pedro (14), que já sofreu dissabores por estar ligado ao seu nome.

Na última entrevista à TV Guia revelou que fazia sessões de terapia quinzenais. Continua a fazer? No que é que as sessões o ajudam?

Agora estou numa pausa, meio por falta de tempo, meio porque sinto que consegui estabilizar algumas coisas que andavam em sobressalto cá dentro. Mas hei de voltar. Foi das melhores decisões que tomei na vida: de repente, com a ajuda da terapia, “desfragmentei o disco”, percebi melhor quem era e o sentido de tudo isto. De novo, trabalho de amigos: foi o Vasco [Palmeirim] que me convenceu a fazer terapia, numa altura complicada da minha vida.

Assim como também afirmou que o seu filho, Pedro, de 14 anos, estava a entrar na adolescência e que sentia que ele estava a deixar de achar graça ao pai. Como é que isso o deixa?

A adolescência é uma montanha-russa, já percebi isso. E percebi que nada é definitivo. Sinto que estamos outra vez mais cúmplices, eu a rir-me de coisas dele e ele das minhas. Não sei até quando isto durará, mas já não sinto qualquer drama ou insegurança nisso!

Quem é o Markl pai?

Sou bastante pachola e interessado nas coisas dele. Mergulho em tudo o que ele me recomenda e quer partilhar comigo: séries, videojogos, até canais de YouTube dos quais eu não me imaginaria espectador. Mas acho importante que não achemos, enquanto pais, que eles têm lá o mundo deles e nós o nosso, e que os deixemos lá. É tudo o mesmo mundo e é bom saber o que eles andam a fazer.

Como gostaria que o seu filho o lembrasse?

Lembro-me de falar sobre isso na terapia. Dizia o meu terapeuta que o risco de ser um pai brincalhão e bonacheirão acima de tudo é que, quando acaba a fase de brincar, pouco resta. É por isso que convém equilibrar a brincadeira e a “bonacheirice” com a atenção e dedicação sérias que ser pai implica. Como obrigá-los a estudar, a não comer porcarias, a serem seres humanos decentes e educados. Nesse aspeto, acho que a mãe, a Ana [Galvão], consegue equilibrar isso muito melhor do que eu. É tramado quando nos perdemos a jogar Minecraft e é ele que me diz que, se calhar, já está na hora de dormir!

Leia a entrevista exclusiva de Nuno Markl na TV Guia desta semana, já nas bancas de Portugal, ou em versão digital, aqui.