Rogério Samora recebeu alta hospitalar na terça-feira, 28, às 11h00 da manhã. Segundo uma fonte do Amadora-Sintra, o ator "foi transferido para um instituição de unidade de Cuidados Continuados na Grande Lisboa". Contudo, o seu estado de saúde mantém-se inalterado.

O ator de 62 anos de idade continua sem reagir e com "prognóstico reservado". Ninguém consegue prever aquilo que será a vida de Rogério Samora. Apesar de existir a possibilidade do ator acordar e poder começar um processo de recuperação, este será sempre lento e complexo devido ao tempo em que está em coma.

Ao mesmo tempo que luta pela vida, o ator que interpreta o famoso Cajó de 'Amor Amor' perde também o vínculo que tem com a SIC e que lhe garantia, até à data, o seu rendimento mensal. Segundo a 'TV Guia', e apesar de há muito estar ligado à estação de Paço de Arcos, neste momento Samora apenas mantinha um contrato de exclusividade "por cortesia".

"No início deste ano o Rogério tinha acordado um novo modelo de relação com a SIC, muito semelhante ao que tem vindo a ser adotado com outros atores. Não existia contrato de exclusividade, a remuneração era assegurada pelas produtoras dos diferentes trabalhos que viria a realizar", revela fonte próxima do ator.

Numa situação debilitada e em que o seu tratamento quando sair de hospital pode custar largos milhares de euros, Rogério Samora perde o seu "porto seguro" financeiro, podendo apenas contar com as suas finanças e com o seu negócio pessoal: o imóvel que tem no Porto e que é destinado a alojamento local, mas que também já viu melhores dias, tal como o primo do ator, Carlos Samora, chegou a desvendar à mesma publicação. "Aquilo estava a correr bem, a casa estava quase sempre ocupada, mas a pandemia veio estragar tudo. A falta de turismo estragou tudo!"