Casa dos Segredos A maior dor de Pedro Jorge da Casa dos Segredos: da separação à força da mãe ao cancro que a mulher da sua vida enfrentou longe da família

Pedro Jorge, de 28 anos de idade, é o concorrente favorito dos portugueses há já várias semanas. O empresário tornou-se num dos protagonistas da ‘Casa dos Segredos 9’ e esconde várias dores. Na tarde desta terça-feira, 18 de novembro, partilhou uma das maiores tristezas da sua vida durante uma dinâmica proposta pela produção sobre as cicatrizes da vida de cada um dos concorrentes.

“Foi a nível económico foi quando a minha mãe decidiu emigrar. A minha irmã é mais nova, fiz muito de mãe, acabei por crescer demasiado rápido nesse sentido de ter que ajudar o meu pai em tudo”, começou por apontar, ele que estava na altura no sétimo ano e acabou por enfrentar graves problemas na escola. “No primeiro período em 12 disciplinas tive 10 negativas, o que obrigou a minha mãe a vir a Portugal, nunca me esqueço daquela noite, de jantar e acabei por mudar a minha postura”, acrescenta.

A verdade é que Pedro Jorge conseguiu superar esta fase mais difícil. “Acabei o ano com uma negativa, consegui levantar todas as minhas notas e desde aí que foi uma aprendizagem para mim, no sentido em que consegui lidar bem com a saída da minha mãe de casa, ajudei o meu pai e a minha irmã também a crescer”, prossegue.

No entanto, o destino voltaria a pregar-lhe outra partida. “Passados dez anos da distância da minha mãe, que sempre foi uma presença na minha vida, recebo uma chamada dela a dizer que lhe apareceu um pequeno tumor no peito”, lembra. Este foi, assume, “o momento mais difícil” da sua vida. E explica o porquê: “A minha mãe sempre batalhou para que a nossa família não falhasse nada e ela lá sozinha [na Suiça, para onde emigrou] sem a nossa presença, passou por tudo sozinha, passa por tudo sozinha e isso custa-me bastante.”

Hoje, a situação já está amenizada. “Felizmente fez a operação, está tudo controlado, por isso é que a minha mãe é uma guerreira, sempre fez tudo para que nada faltasse à nossa família. Para mim a minha mãe é tudo, foi uma mulher guerreira e tem todo o meu valor”, afiança. Emocionado, o companheiro de Marisa Pires admite que uma das maiores cicatrizes da sua vida é a distância física da progenitora. “Vejo-a todos os dias por videochamada, mas é sempre difícil”, admite, finalizando: “Mesmo à distância, ela é o meu maior apoio e que continue assim durante muitos anos.”