Estrelas Descobrimos a amiga socialite de Sócrates que andou escondida
Célia Tavares era vendedora numa boutique de luxo, frequentada pela mãe de José Sócrates, na zona do Marquês de Pombal, quando conheceu o antigo primeiro-ministro, em 2009.
A relação sempre foi intermitente e, sobretudo, discreta. A ponto de ninguém saber dela, a não ser o círculo mais chegado de Sócrates e que incluía o amigo Carlos Santos Silva, que alegadamente emprestava avultadas quantias de dinheiro a José Sócrates, o que fez espoletar todo o Caso Marquês.
A dada altura, a mulher – Célia Tavares –, que vivia de forma bastante humilde, mudou de vida. "Sempre teve a mania que era tia. Até que se despediu", conta um antigo colega de trabalho de CéliaTavares, à TVGuia. "Na altura, não entendemos bem o que é que tinha acontecido, porque ela não era má funcionária", concretiza.
Afinal, sabe-se agora, Célia acabou por se dedicar, com mais tempo, ao curso de Direito, na Universidade de Lisboa. E, como veio agora a público, receberia supostas ajudas regulares por parte de José Sócrates.
Célia Tavares, cuja última residência conhecida situa-se na zona da Picheleira, em Lisboa, foi chamada a depor pelo Ministério Público, no âmbito do Caso Marquês. Assumiu conhecer Rita, a empregada doméstica de Maria Adelaide, mãe do antigo governante, e confessou ter-se encontrado com a mulher, em maio de 2014. Rita foi, segundo Célia, ter consigo à faculdade para lhe entregar mais "uma ajuda".
Perante isto, o inspetor Paulo Silva, também presente durante a audiência, colocou em cima da mesa o que parecia já saber de antemão. "Levar a ajuda? Era ajuda ou era alguma coisa que era preciso dar em troca?", questionou, perante o tribunal, como se pode ler em reportagem da revista 'Sábado'. Célia Tavares reafirmou ser "ajuda". "Não, era ajuda. Como assim, alguma coisa que tem que se entregar em troca?".
É então que surge a conversa intrigante sobre garrafas de vinho postas dentro de envelopes. "O Sr. Eng. tinha-lhe pedido 'umas garrafas de vinho'. Entregou? Tem alguma especialidade na área dos vinhos?", perguntou o inspetor. Célia Tavares mostrou-se espantada com as questões, aparentemente despropositadas, do inspetor, e foi sempre negando tudo.
Apenas reiterou que recebia dinheiro, regularmente, do amigo com quem chegou a ter intimidade.
EMPREGADA CONTRADIZ AMANTE
Rita Gomes, a empregada doméstica da mãe de Sócrates, também foi ouvida. E acabou por contradizer Célia. Afinal, não seriam garrafas de vinho.
A angolana terá ido ao tal encontro com Célia e feito a alegada troca da "ajuda" por um envelope. Quanto ao conteúdo: "Acho que eram medicamentos".
Mas a angolana insistiu: "Não abri para ver. Deu-me a impressão que..." Rosário Teixeira, o conhecido Procurador do MP, quis saber se aquele tinha sido o único encontro entre Rita e Célia. A empregada doméstica confirmou ter sido encontro único mas negou ter dado algo em troca (atal "ajuda") à estudante de Direito.
Então, para que serviria o conteúdo do envelope? O inspetor Paulo Santos questionou: "O Sr. Eng. estava doente, nesse dia?" A mulher retorquiu: "Acho que era por causa da tensão".
Célia, por sua vez, tentou justificar as conversas sobre "garrafas de vinho". "Por vezes, ao fim de semana, quando jantava com o Sr. Eng., portanto, não jantávamos fora, cá em Lisboa ou mesmo fora, também não. Comíamos em casa, por ser (...) uma figura pública. (...) fazia as compras take away e levava uma garrafa", afiançou a mulher, perante as autoridades.
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