Estrelas Guerra com André Ventura: Ricardo Araújo Pereira na mira da Comissão de Eleições
Ricardo Araújo Pereira, de 50 anos de idade, está a ser pressionado pela Comissão Nacional de Eleições, após o seu programa 'Isto É Gozar com Quem Trabalha', da SIC, continuar a não convidar elementos do Chega para as suas entrevistas. Em causa, estão queixas endereçadas por espectadores em relação a "tratamento jornalístico discriminatório em período eleitoral [últimas eleições Legislativas] (...), invocando que nenhum representante do partido Chega foi convidado para o programa", segundo notícia da agência Lusa.
De acordo com uma deliberação divulgada pelo partido encabeçado por André Ventura, a CNE considera instar a estação de Paço de Arcos a garantir que a sua programação "considerada no seu todo, incluindo programas humorísticos, cumpra o princípio constitucional de igualdade de oportunidades e de tratamento das candidaturas", e, citando uma anterior deliberação da Entidade Reguladora para a Comunicação Social [em 2022], deve fazer com que "compense, na restante programação, os desequilíbrios gerados pelo programa participado, assegurando o pluralismo político-partidário nas suas emissões".
Isto significaria que esta lacuna de elementos do partido de extrema-direita seria depois compensada noutras partes da grelha.
Já a SIC defende-se, explicando que estas participações que foram enviadas à CNE "têm um conteúdo ofensivo da imagem da SIC e dos seus profissionais, bem como um caráter persecutório".
O humorista já reagiu a esta deliberação, em declarações ao 'Observador': "Seria absurdo que o entretenimento estivesse sujeito às mesmas regras da informação... A mim, pessoalmente, ninguém instou. Provavelmente porque estará em causa outro princípio constitucional que tem a ver com aquela coisa da liberdade, ou o que é.“
"Seria absurdo que o entretenimento estivesse sujeito às mesmas regras da informação"
"Ainda há dias vi a jovem deputada do Chega, Madalena Cordeiro, a definir o conceito [de liberdade] de forma bem eloquente, lembrando que os cidadãos têm o direito de 'fazer o que querem e de não fazer o que não querem'. De facto, se alguém nos obriga a fazer o que não queremos, isso constitui uma limitação à liberdade. Deve ser por isso que nunca sou instado", rematou.
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