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Os Anjos aproveitam processo judicial contra Joana Marques para concertos
Anjos, Sérgio Rosado, Nelson Rosado
Foto: Mariline Alves
Nelson Rosado, dos Anjos, sofre após vídeo de Joana Marques ter impacto negativo
Pedro Chagas Freitas
Pedro Chagas Freitas

Estrelas "Não precisamos de gostar do que fizeram. Também não precisamos de linchá-los". O grito de alerta e o murro na mesa pelos Anjos

05 de Agosto de 2025 às 12:57
Famosos escritor faz um apelo a quem tem feito dos irmãos Rosado um alvo a abater

Os Anjos têm sido alvo de uma forte polémica desde que decidiram avançar com um processo contra Joana Marques. A narrativa já vai longa, desde a acusação ao julgamento e muitas foram as figuras públicas que se posicionaram contra os irmãos Rosado. 

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Enquanto aguardam pela decisão final do tribunal, Pedro Chagas Freitas chegou-se à frente para fazer um apelo a quem tanto tem julgado os cantores. "Todos estivemos — no recreio, na sala de aula, na empresa — onde eles estiveram: a sentir que nos gozam, que nos desvalorizam, que fazem troça do que é, para nós, uma vida inteira de trabalho. Ninguém gosta que aquilo que levámos anos a construir com unhas, suor e melodia se torne num sketch de um minuto e meio. Quando se está magoado, o ridículo torna-se sagrado", lê-se numa publicação partilhada nas redes sociais. 

O escritor continua, como forma de empatia: "O que os Anjos fizeram — processar quem os magoou — não é nobre, não é bonito. Não deixa de ser humano. É legítimo no código dos ofendidos. A raiva é uma linguagem. Nesse idioma, a vingança é coerente, é o remédio fácil. Todos já engolimos esse remédio. O que estão a fazer-lhes agora é outra coisa: é bullying que vem dos polegares, é a matilha a farejar sangue, a decidir que está autorizada a devorar. Não querem defender a liberdade de expressão; querem sentir-se melhores quando destroem. Rir de quem caiu é, para muitos, a única forma de se sentirem de pé."

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E recorda que os artistas sempre foram amados pelo público, amor esse que devia continuar a ser-lhes dado num momento de pura fragilidade. "O Sérgio e o Nelson parecem boas pessoas, de verdade. Temos de voltar a vê-los assim, é urgente voltar a posicioná-los assim: como pessoas que se sentiram feridas, que tentaram reagir como souberam, ou como não souberam controlar. Reagiram ao desconforto de serem postos em causa, levaram-se demasiado a sério, não tiveram capacidade de se rir de si mesmos. Quantas vezes também fomos assim na nossa vida? A empatia, muito citada e pouco praticada, serve para saber que todos temos os nossos ridículos. Do ridículo à mágoa vai um passo curto. Não precisamos de gostar do que fizeram. Também não precisamos de linchá-los. Isso não tem piada nenhuma. É a maldade a fazer de conta que é o karma."

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