Estrelas Rodrigo Guedes de Carvalho volta a causar polémica e aponta dedo a humoristas após polémica entre Anjos e Joana Marques
Uma semana depois da defesa ao (ex-)CEO apanhado a cometer uma infidelidade em pleno concerto dos Coldplay, que várias críticas lhe valeu, Rodrigo Guedes de Carvalho voltou a emitir uma opinião que promete causar polémica, na sua crónica semanal no jornal 'Expresso'.
O pivô da SIC decidiu tecer comentários acerca do caso entre os Anjos e Joana Marques, começando por afirmar que os irmãos Rosado agiram de forma que amplificou um caso que não assumiria esta dimensão caso não tivesse sido levado para a Justiça.
"O que os Anjos não perdoam é que alguém com tanta notoriedade e público lhes tenha apontado o dedo e assim levado, em muitos casos, a que milhares assistissem a um momento que desconheciam. O que magoou os Anjos foi a vergonha de se verem expostos em larga escala. Compreendo. Mas a resposta, parece-me, apenas alimentou ainda mais o brilho dos holofotes sobre eles. (...) Ficaram magoados (...). Compreendo, repito. Mas levar em diante um processo judicial é manifestamente desproporcional", assinalou o jornalista.
Contudo, Rodrigo Guedes de Carvalho não se ficou por aqui e considerou também condenável as afirmações feitas por diversos humoristas acerca do caso. Considera o pivô que não devia ser esta secção da sociedade a fazer um julgamento definitivo sobre o que constitui ou não uma ultrapassagem dos limites do humor.
"Eis que uma sucessão de humoristas aceita convites para nos explicar, a nós que não somos humoristas, o que é ou não permitido dizer ou fazer em nome do humor. Não vi todas as intervenções, mas as que vi foram suficientes para observar curiosidades. Primeiro, que os humoristas dão valentes bicadas uns nos outros, poucas de frente, muitas insinuações subtis. Segundo, que a definição dos limites do humor é sempre vista como um fato que fossem encomendar ao alfaiate", afirma.
"A definição dos limites do humor é sempre vista como um fato que fossem encomendar ao alfaiate"
Por fim, Rodrigo Guedes de Carvalho assinala: "Mostram que os humoristas (os que escutei, pelo menos) têm a tendência de achar que são eles, e só eles, porque são profissionais da piada, que têm o direito de ditar o que é ou não admissível. E o público dividir-se-á, segundo percebi, entre os seus fãs, inteligentes, e os pobres outros. Regra geral, defendem mais ou menos a mesma ideia: a piada é rainha soberana, aguentem-se."