Estrelas Viveu um novo amor, mas afastou-se dos filhos: a mágoa que Jorge Costa enfrentou durante anos, mas que superou antes de morrer

Jorge Costa morreu a 5 de agosto de forma inesperada e deixou o FC Porto de luto. Na hora do adeus, a família uniu-se para enfrentar este momento tão difícil. Mas há muitos pormenores do seu percurso que ficaram por contar, sobretudo ligadas ao seu lado mais pessoal. 

A sua vida mudou em outubro de 2011 quando, já completamente na sua carreira como treinador, no Cluj da Roménia, viu o seu nome associado a um escândalo que envolveu a sua ex-mulher, Isabel. A notícia foi, na altura, avançada pela Gazeta Sporturilor que avançou que Jorge Costa teria agredido a mulher numa madrugada após um jogo e ia ao ínfimo detalhe do que alegadamente teria acontecido naquela noite. O casamento viria a acabar quatro meses após esta notícia. Em fevereiro de 2012, em comunicado, assinado pelos advogados de Isabel Costa, a então mulher do treinador do Cluj confirmou que “de comum acordo com o seu marido, puseram fim a 18 anos de um casamento feliz”, acrescentando já ter “dado início ao processo de divórcio que decorre de modo amigável.” 

E terá sido por esse momento que o eterno ‘Bicho’ também ficou afastado dos três filhos, David, hoje com 31 anos de idade, Guilherme, de 23 anos de idade, e Salvador, de 18 anos de idade. Quem o garante é Fernando Póvoas, amigo próximo de Jorge Costa. “Quando ele se separou da primeira mulher, os filhos aproximaram-se da mãe, o que é comum. Ele passou um mau bocado com isso”, refere à revista ‘TV 7 Dias’. 

Esse foi um período negro na vida do dirigente do FC Porto. “Isso foi uma coisa que o magoou”, insiste o médico. Porém, anos depois, tudo foi ultrapassado. “A ideia que tenho é de que há uns anos estiveram de relações cortadas, mas há dois ou três anos que se reaproximaram e eram uma família feliz”, acrescenta Fernando Póvoas, rematando: “Nos últimos anos já estavam todos bem e ele andava feliz. Andava a fazer férias com os filhos e andava bastante feliz nesse sentido.” 

No dia do último adeus, os três “meninos” de Jorge Costa eram o rosto da dor no último adeus ao homem que sempre os inspirou.