Vivem-se tempo difíceis em Queluz de Baixo, com a rival SIC a voltar à liderança na grande guerra das audiências. E março foi um grande abre-olhos para José Eduardo Moniz, que viu a sua estação perder por apenas 80 telespetadores para a SIC. Em tempo de batalha, há que conservar os seus melhores guerreiros e, principalmente, aquele que tem sido o "homem do leme" dos últimos meses. 

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Cláudio Ramos, de 51 anos de idade, não verga. Depois de três meses assoberbado de trabalho, o apresentador aceitou mais um reality show e tem feito de tudo para que este prevaleça e conquiste o público que, até à data, nunca o deixou ficar mal. Além disso, assegurou as manhãs, sozinho, numa semana difícil para a TVI, consolidando-se líder num dos horários mais importantes da televisão. 

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Ciente da sua responsabilidade e do voto de confiança que lhe é depositado, o alentejano leva-se ao limite, pelo profissionalismo e pela gratidão de ter conquistado o lugar com que sempre sonhou. Mesmo em semanas que não se encontra a cem por cento e, somado ao cansaço, lida com uma saúde mais fragilizada. "Há dois dias que me dói a garganta e há dois dias que me constipei. Tirei dois dias. Vou ficar dois dias sossegado. Vou comer dois gelados, não conseguirei ler dois livros mas escreverei mais do que duas páginas", escreveu num texto partilhado nas suas redes sociais. 

Cláudio Ramos confidencia que, ao longo da semana, leu um texto que o levou a refletir. "O texto convenceu-me que muitas das coisas boas da vida nos despenteiam. Correr, saltar, nadar, tomar duche, dançar, andar de montanha russa, o vento na cara, rir às gargalhadas, fazer amor… se tudo isto nos despenteia, como diz o texto, Deus queira que tenhamos o cabelo desastroso várias vezes."

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E no final de contas, o resumo que se enquadra na sua vida atual. "Entretanto choveu e depois fez sol. O trânsito entupiu as ruas, as pessoas continuam nas suas vidas. Está aqui a prova de que o mundo gira, sejamos nós carecas ou ilustres despenteados, tenhamos as mãos amarelas, a garganta lixado, o nariz congestionado, estejamos nós de folga ou de agenda cheia. O mundo está a lixar-se para estes caprichos. Podem ter a certezinha absoluta!" Em suma: aconteça o que acontecer, há que trabalhar!