Na sessão desta sexta-feira do julgamento entre Anjos e Joana Marques, um dos elementos da equipa jurídica dos irmãos Rosado aproveitou para criticar Ricardo Araújo Pereira pelas declarações que fez em defesa de Joana Marques, ao longo deste processo.

"Os Anjos não foram comparados à Rosa Grilo", afirmou, numa das suas intervenções, segundo o 'Observador', em alusão a uma frase do humorista relativamente à expressão "assassinar uma canção" mencionada no vídeo que espoletou a polémica: "[Dizer que os Anjos assassinaram o hino] dá mote a que se possa instigar, ou influenciar, já que a ré não gosta da palavra instigar."

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Para além disso, de acordo com a mesma publicação, comparou uma frase de Joana Marques, que disse que "todo o humor ofende", com as do seu colega do 'Isto é Gozar com quem Trabalha', da SIC, que disse que o humor não é feito só para ofender mas também para estabelecer um contraditório entre duas opiniões, deixando uma farpa de que foi a única opinião acertada de Araújo Pereira.

Mais à frente, voltou à carga realçando: "O sr. Ricardo Araújo Pereira, qual farol iluminado que entrou por aqui com a sua opinião, mas, felizmente, ele não é a luz e não estamos na escuridão." De seguida, destacou a "presunção" dos humoristas de que não há limites para o humor.

Por fim, aproveitou para fazer uma analogia com Mário Machado, personalidade neonazi, que, quando foi julgado por comentar a favor da violência sexual contra mulheres ligadas a partidos de esquerda: "Um dos argumentos dele foi que era uma graça."

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