Estrelas Arrepiante. A carta emotiva que Zulmira Ferreira escreveu ao filho no dia em que este completaria 45 anos de vida
Há mais de dois anos que Zulmira Garrido vive com a dor profunda da perda do filho, Eduardo, que morreu em Istambul, na Turquia, vítima de um aneurisma cerebral. Um luto que não tem fim e que obrigou a comentadora do 'Passadeira Vermelha' a reaprender a viver sem o seu amor maior.
Mais de dois anos se passaram e não há um dia que a ex-mulher de Jesualdo Ferreira não se lembre de Eddie, como carinhosamente tratava. Esta domingo, dia 18, o DJ celebraria 45 anos de vida e a mãe não quis deixar a data passar em branco. Zulmira escreveu uma emocionante carta ao filho.
"Hoje farias 45 anos, meu Eduardo. E eu daria tudo, tudo, para te poder abraçar mais uma vez. Para te olhar nos olhos e dizer-te o quanto te amo, o quanto me fazes falta todos os dias", lê-se. E continuou: "A tua partida foi como uma ferida no meu peito que nunca mais sarou. Há dores que o tempo não leva… apenas ensina a carregar. E esta é uma delas. A dor de uma mãe que perdeu um pedaço de si."
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Numa tristeza profunda, Zulmira partilhou: "O mundo perdeu um coração bom, um sorriso contagiante, uma alma apaixonada pela música. Tu eras mais do que um DJ, eras luz, ritmo, emoção. Cada batida que escolhias parecia contar uma história, e quem te ouvia dançar, sentia-te. Sinto que, quando a música toca, às vezes és tu a falar comigo…"
A comentadora do programa da SIC menciona ainda as saudades eternas, que teimam em não passar. "As saudades são tantas, tão fundas, tão constantes… que às vezes parece que o meu coração chora em silêncio só por te procurar. Hoje, no teu aniversário, não celebro a tua ausência. Celebro a tua existência. Celebro o privilégio de ser tua mãe."
"As saudades são tantas, tão fundas, tão constantes... que às vezes parece que o meu coração chora em silêncio só por te procurar"
E rematou, com uma mensagem de esperança: "Onde quer que estejas, espero que ouças as minhas palavras. Espero que saibas que continuo a amar-te todos os dias. E que nunca, nunca deixarás de viver em mim. Para sempre teu, Mãe."