Voltaram a ser adiadas as alegações finais do processo judicial que opõe Leonor Poeiras, de 42 anos, à TVI, para onde trabalhou a recibos verdes durante 17 anos e a quem pede agora uma indemnização de 1,3 milhões de euros.

A decisão do juiz do Tribunal de Cascais surgiu 15 dias depois de também ter adiado a fase em que os advogados de ambas as partes expõem e esgrimam os seus argumentos em sede de audiência. Agora o adiamento ficou a dever-se a questões de calendário. Basicamente, com muita dificuldade a antiga apresentadora da TVI, que está a lutar contra uma depressão, terá um Natal tranquilo e a sua vida resolvida, ao lado do filho António, de 14 anos.

O confronto entre Leonor Poeiras e a TVI começou depois de, em 2020, ter sido dispensada pelo então diretor de Programas, Nuno Santos. Na defesa da antiga apresentadora, que funcionou com uma espécie de "tapa-buracos" da estação, substituindo colegas que se encontravam doentes ou impedidos de conduzir os programas, surgiu, durante o seu testemunho em tribunal, uma história que prova, segundo a própria, o quanto vestiu a camisola.

Na noite de 15 de março de 2019, foi à rubrica 'Deus e o Diabo', que o agora diretor-geral José Eduardo Moniz assinava no 'Jornal das 8', defender o programa 'Quem Quer Casar Com o Meu Filho?', que conduzia e que, além de problemas de audiências, estava a ser alvo de duras críticas. Leonor Poeiras deu o corpo às balas em antena, mesmo sabendo que o filho tinha sido barbaramente agredido na escola horas antes

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