Mimicat, de 39 anos de idade, ficou conhecida aos olhos do público pela sua vitória no Festival da Canção e consequente participação na Eurovisão, mas, agora, deixa duras críticas ao festival europeu pela forma como lidou com a presença de Israel, tendo em conta o conflito no Médio Oriente, nomeadamente na Faixa de Gaza, que já causou mais de 30 mil mortes palestinianas.

Recorde-se que, em 2023, vários países pediram que a comitiva israelita fosse retirada da competição, mas a organizadora, a União Europeia da Radiofusão, fez ouvidos moucos e deu permissão a que Israel fosse um dos participantes do certame, censurando iniciativas que visassem defender a causa da Palestina. A representante portuguesa, Iolanda, recorde-se, chegou a ver um dos registos da final a ser substituído nas redes sociais da Eurovisão, por ter pintado as unhas com as cores palestinianas.

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"A postura da organização não é boa, mostraram desde o início que não iam tirar Israel da competição. Este ano vai ser igual, o programa é deles, fazem o que eles querem, são um pouco tiranos. Quem perde com estas situações que afetam a arte são os artistas", afirmou a cantora, que será uma das juradas do 'Superestrelas', da RTP1, em declarações citadas pela 'TvMais'.

"O público tem de tomar o seu poder nas mãos, decidir se vê ou não vê, mas os artistas devem mostrar o seu trabalho e ter a sua postura correta, de liberdade e de autenticidade", rematou.

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