Sete dias após a morte de Marco Paulo, que faleceu no dia 24 de outubro, foi lido o testamento do cantor. Foi no dia 31 que a família de sangue e a de coração se juntaram para ouvir a vontade do artista. Segundo a revista 'Nova Gente', estiveram presentes o afilhado do cantor, Marco António - mais conhecido como Marquinho -, o seu pais, António Coelho - que era carinhosamente tratado como Toni - e os sobrinhos do cantor, Lurdes, Ondina e Pedro, filhos dos seus três irmãos, Alfredo, Ernesto e a falecida irmã Fátima. 

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No entanto, os sobrinhos terão sido chamados apenas para ter a certeza que tudo foi escrito dentro da legalidade porque, segundo a mesma revista, ninguém da família biológica de Marco Paulo teve direito a nada. "A família de sangue não herdou um cêntimo e foram chamados apenas para que não restassem dúvidas de que tudo tinha sido feito dentro da legalidade, e para que tivessem a certeza de que era a vontade do tio", conta uma fonte. 

Marco Paulo deixou tudo o que tinha entregue ao afilhado Marquinho e aos companheiro de uma vida, que sempre viveu com ele, António Coelho. "Ficou metade para o Marco António e metade para o António Coelho, que todos tratam por Toni."

A mesma revista avança que o testamento inclui vários imóveis - como a quinta de Sintra, onde há décadas vivia - e uma moradia no Algarve, dois apartamentos em Sesimbra, dois apartamentos na Costa da Caparica, uma moradia nos Estados Unidos e um apartamento em Paris. Além disso, Marco Paulo tinha ainda na sua posse vários automóveis e um barco. Quanto a dinheiro? Há contas recheadas. 

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Cantor de sucesso, com mais de 58 anos de carreira, Marco Paulo arrecadou milhões com a venda de discos, concertos e com tudo o que fez ligado à música. Em 2001, assinou também um contrato milionário com a SIC, onde era o protagonista do programa Alô, Marco Paulo, gravado na sua própria casa. Só esse contrato valia-lhe cerca de 200 mil euros por mês. Fazendo as contas 2 milhões e 400 mil euros anuais, ou seja, mais de 6 milhões durante a sua emissão. 

Tal como a TV Guia já havia noticiado, o seu espólio artístico deverá ser entregue à Câmara Municipal de Mourão, de onde é natural, para que se construa um museu em seu nome.

Quanto à comadre, Maria Violante, tal como avançámos na edição que ainda pode adquirir em banca, essa terá tido a sua ajuda financeira ainda durante a vida do cantor. "Maria de Lurdes também não ficou mal financeiramente com a partida do compadre que a ajudou com a criação de uma empresa de estética capilar sedeada em Alcabideche, onde reside. Marco tinha afirmado, e Maria de Lurdes Violante, estava nesse rol, que ninguém que lhe fez bem ficaria esquecido: “Organizo tudo a preparar o futuro das pessoas que estiveram sempre ao meu lado. Já precavi tudo isso para que elas estejam resguardadas.”