Depois de o bombeiro Edurado Ferreira ter começado a fazer parte de alguns momentos da vida de Marco Paulo que anteriormente eram só reservados a Marco António e a António Coelho, este último apercebeu-se, naturalmente, de como Dudu conquistava um lugar especial na vida do cantor e, segundo os mais chegados, acompanhou o crescimento desta amizade com algum ceticismo.

Tanto que nunca o aceitou completamente na família. Entre os dois havia uma relação cordial, mas sempre de alguma distância, conforme revelaria Eduardo à TV Guia e, quando na reta final da vida, o artista pediu, como uma espécie de última vontade, que se chamasse o bombeiro à cabeceira da sua cama, Toni torceu o nariz, não gostou, ainda que não conseguisse evitar a visita de última hora de Dudu. Depois disso, proibiria qualquer visita dos amigos ao compadre, mantendo-o mais isolado nos momentos finais da sua vida.

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"Liguei-lhe na manhã do dia 18 de outubro [seis dias antes de falecer] e ele nunca mais me atendeu. Pessoas próximas disseram que ele estava com os selos de morfina e já não falava. Foi tipo uma despedida. Depois, foi sempre a descer. Liguei à Tita ou à Neuza, e disseram para esquecer que ele já não falava e nem os olhos abria", relatou o bombeiro bracarense.

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