Novelas EXCLUSIVO. Polémica com a novela 'A Fazenda': cenas de violação, abandono de crianças e distúrbios de saúde mental colocam a TVI em risco
É já dia 25 de Novembro que estreia a nova novela da TVI, 'A Fazenda'. E nos primentos episódios não vão faltar momentos de grande emoção, violência e claro as habituais revelações. Contudo esta trama adquire, em apenas uma semana três eventos que, nos dias de hoje, em canais de streaming recebem alertas.
Mas que eventos são esses? Todos eles se passam com Júlia, personagem a cargo de Kelly Bailey. A atriz dá vida a uma jovem bipolar que se vê envolvida numa violação. Confrontada como interpretou uma doença ligada à saúde mental, a namorada de Lourenço Ortigão revelou que esteve "com uma pessoa que padecia deste problema" para se preparar. "Vamos levar isto a sério. Não vamos fazer desta história uma tragédia, porque a Júlia é medicada, mas queremos tocar alguns temas, quando ela vai mais ao fundo...", continuou. "É um papel muito forte que eu e a Maria João Mira [autora] estamos a levar muito a sério", avançou.
Júlia terá outro drama nas mãos. A jovem será violada na sua primeira viagem a Angola. E tudo aponta que seja pelo herói da trama. Esta tragédia de resto vai fazer com que a jovem engravide e acabe por dar o filho. No passado, cenas como esta levaram alguns espectadores a insurgir-se com as produções da TVI [em especial a novela 'A Herdeira'] pedindo contenção ou avisos para as cenas mais fortes.

















Por isso mesmo a TV Guia falou com a TVI sobre se esta iria colocar alertas antes ou durante os episódios com momento que possam causar alguma perturbação nos espectadores, política que se tornou habitual em qualquer série no estrangeiro. Mais: quisemos ainda saber se, no final, iriam colocar algum número de telefone de uma instituição no caso de alguma jovem passar por uma situação como esta.
Confrontados com estes alertas o gabinete de comunicação explicou-nos que até agora não estava nada pensado nesse sentido mas que iriam estar atentos aos telespetadores. "Para já não há nada previsto e não vamos colocar nem alertas nem contactos de instituções."