Dilema A destruição de Marie: a fuga para a Alemanha atrás do namorado multimilionário e viciado em cocaína, por quem acabou sequestrada

Marie, a ex-concorrente de 22 anos expulsa do 'Dilema' da TVI, a uma semana do fim do programa, deu uma entrevista, à margem da televisão, contando que nos últimos dois anos, entre a sua passagem pelo 'Big Brother' e a sua entrada para o 'Dilema' foi "ao esgoto do esgoto". A jovem relatou também como se deixa enganar com facilidade pelas pessoas e como se desilude ainda mais depressa do que se encanta. 

A ex-concorrente assume-se como ingénua na forma como conhece pessoas e se deixa enfeitiçar por elas. "Eu começo a gostar de uma pessoa e fico cega. Fico com instinto animal, em especial quando afetam pessoas de quem eu gosto", revela, como explicação para ter tomado partido dentro do reality show em antena na TVI contra o principal alvo a abater por quase todos os colegas dentro da casa - David Diamond, de 56 anos de idade.

A jovem da aldeia de Estela, na Póvoa de Varzim, jura que nunca se apaixonou, já sentiu "paixão", e é "muito romântica", mas regra geral é brindada por "falta de respeito de gente maldosa" em especial da parte de pessoas da sua idade, sendo por isso que gosta de ter amigos com idades "entre os 30 e os 40 anos".

Se tivesse conquistado o prémio final de 50 mil euros, Marie "pagava umas férias ao meu pai, que está sempre a trabalhar", gastava em tintas para pintar e remodelava um imóvel do avô para aumentar a sua casa e atelier de pintura. Questionada sobre se já vendeu algum dos seus quadros, Marie sorri e diz ter vendido "um quadro por 2500 euros" e acredita, e di-lo às gargalhadas, que se vender muitos quadros eles irão valorizar após a sua morte.

A morte é mesmo um tema recorrente nos pensamentos de Marie, que revela ter tido pessoas a desejarem-lha em 2022 quando saiu do 'Big Brother Famosos'. Reconhece que ela própria viveu "um período de autodestruição" e assume ter "depressão crónica" com a qual diz saber lidar. A artista descreve mesmo o período, entre meados de 2022 e o verão de 2024, como: uma ida ao "esgoto do esgoto", com uma fuga de casa dos pais e da realidade após sair do seu primeiro reality show na TVI, uma vida hippie errante entre acampar e viver num monte semi em ruínas no Alentejo, uma viagem até Berlim atrás de um "pseudo namorado músico milionário" que consumia cocaína, que a sequestrou na cidade alemã, e que culminou com uma viagem de regresso ao Porto com o pai, José Martinho, "destruído" a recebê-la no aeroporto.

Hoje, Marie diz não ter mais razões para desejar morrer. "Nunca tive medo da morte. Prefiro morrer do que não ser feliz. Agora tenho amor à vida porque tenho pequenas coisas boas", atira, avançando estar cheia de projetos e vontade de trabalhar. Em especial, agora que "graças ao meu humor negro consegui ultrapassar os meus problemas com a minha mãe (Isabel Pinheiro)", assume.