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André Ventura
Júlia Pinheiro
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Júlia Pinheiro

Estrelas A pergunta que está a dar que falar. Júlia Pinheiro aperta André Ventura por causa do Papa Francisco: "É sonso ou é hipócrita?"

23 de Abril de 2025 às 11:42
Apresentadora fez pergunta incómoda ao líder do Chega após falecimento do pontífice

Como tem acontecido ao longo das últimas semanas, fruto do momento pré-eleitoral que Portugal atravessa, Júlia Pinheiro tem recebido, no seu programa na SIC, os líderes políticos do panorama português. Nesta terça-feira, 22, recebeu André Ventura, e aproveitou para questionar o líder do Chega em relação ao contraste entre a sua mensagem aquando do conhecimento da morte do Papa Francisco, no dia anterior, e as críticas que fez ao Sumo Pontífice em vida.

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"O Papa morreu ontem e, imagino que estará triste, contudo, e sabe do que vou falar, no passado, fez críticas ferozes a este Papa e disse, entre outras coisas: 'Acho que este Papa tem prestado um mau serviço'", começou por dizer a apresentadora, referindo-se a declarações feitas em 2020, numa entrevista ao 'Diário de Notícias'.

Depois, Júlia acrescentou, num momento que se tem tornado viral nas redes sociais: "Ontem [segunda-feira], diz: 'É um dia de tristeza e sofrimento, o Papa Francisco deixa uma marca inspiradora de proximidade, simplicidade, que a sua vida intensa seja um exemplo para todos os que querem servir a causa pública'. Diga-me lá: é sonso ou é hipócrita?"

"No passado, fez críticas ferozes a este Papa (...). Ontem, diz: 'É um dia de tristeza' (...). Diga-me lá: é sonso ou hipócrita?"

Júlia pinheiro

O Presidente do partido de extrema-direita respondeu: "Nem uma nem outra. Nós podemos ter liberdade. Nós em Portugal é que nos habituámos a que não possa haver liberdade de pensamento. Podemos ser da Igreja e ter críticas a fazer. Não é uma mudança de posição: são críticas quando tiveram de ser feitas e reconhecimento do legado quando chega ao momento final de avaliar esse legado."

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De seguida, André Ventura argumentou: "Tive críticas a este Papa: quando entendeu que podíamos receber todos os imigrantes, discordei dele e continuaria a discordar, porque não tenho duas caras. Discordaria do Papa quando em vez de receber políticos italianos recebe o Fidel Castro."

Recorde-se que o Presidente do Chega não marcou presença no encontro com o Papa Francisco durante a visita deste a Lisboa, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude. "Confesso que podia ter estado no Centro Cultural de Belém com Sua Santidade e não desejei esse encontro. Peço a Deus que me perdoe por isso e tenho tido todas as dificuldades com a minha própria consciência. Mas tomei a decisão em consciência e assumo-a", referiu, numa carta que, segundo o 'Correio da Manhã' foi enviada ao próprio Santo Padre.

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