Estrelas A vida de superação de Carlos Félix, o Tony Carreira da ficção: tudo o que o une ao cantor dos sonhos
O sorriso de Carlos Félix não engana. Aos 26 anos, o jovem ator vive um momento de viragem na sua ainda curta carreira. Afinal de contas, dá vida a Tony Carreira na série ‘Tony’, que a TVI está a exibir. O mais curioso é que os caminhos de ambos tem muitos pontos que se cruzam. “Depois de começar a investigar a vida do Tony a fundo, percebi que temos muitas coisas parecidas. Somos os dois de Coimbra, ele é do Armadouro, Pampilhosa da Serra, e eu de Coimbra mesmo, mas é o mesmo distrito. Não deixa de ser curioso”, começa por partilhar em exclusivo com a TV Guia.
Mas há mais. É que os seus caminhos tiveram momentos semelhantes. Tal como o “cantor dos sonhos”, também Carlos Félix trabalhou numa outra área fora das artes, no caso, a arquitetura, e até viveu fora de portas, quando fez Erasmus em Manchester.
Acima de tudo, aquilo que os une é a grande vontade de triunfar e de seguir um sonho. “Isto é um caminho de muita frustração e eu aqui associo-me um bocadinho também ao Tony, que teve que penar (para chegar aqui). Identifico-me muito muito com ele nesta perspetiva. Tal como o Tony, eu também batalhei muito, levei muitos nãos. Mas nunca desistimos, porque há sempre uma coisa maior, que é este sonho que queremos perseguir e que não nos deixa desistir”, salienta o intérprete.
"Tal como o Tony, eu também batalhei muito"
Carlos Félix não tem atores ou cantores na família. Mas talvez tenha até herdado o gosto da avó Idalina, que sempre cantou e continua a cantar para ele. “A parte da família do lado da minha mãe gosta muito de teatro e de música e talvez esta paixão tenha vindo daí”, solta, de sorriso orgulhoso.
Certo é que desde cedo percebeu que as artes seriam o seu futuro. Aliás, em 2009, então com 11 anos, participou no programa ‘Uma Canção Para Ti’, da TVI. “Lembro-me como se fosse ontem, teve tanto impacto em mim que está muito presente. Éramos só crianças a querer cantar. Foi uma experiência muito feliz”, confessa, de sorriso rasgado.
O jovem foi eliminado antes da grande final, mas ganhou a certeza de que o seu futuro seria no mundo das artes. “Após o programa, começou tudo a ficar mais sério na minha cabeça e quis aprender mais. Fui fazer o conservatório de música em Coimbra, fui estudar teatro, fazer teatro. Ou seja, comecei a profissionalizar-me naquilo que eu gostava mesmo”, afiança.
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Mas, apesar de querer muito ser ator e cantor, não desistiu dos estudos e acabou por formar-se em Arquitetura. Natural de Coimbra, viu-se obrigado a ir viver para Lisboa, com 17 anos. “Foi um misto de emoções. Por um lado, tinha muita certeza de que era isto que queria e que precisava de viver para alcançar algo a seguir. Mas, como sou muito ligado à família, acabou por ser um conflito entre ‘quero viver o meu sonho, preciso de passar por isto, e, ao mesmo tempo, estou a desvincular-me do meu espaço seguro’”, salienta.
Aliás, ainda hoje trabalha num gabinete de arquitetura. “E ao mesmo tempo, tenho também os meus trabalhos em nome próprio. É assim um puzzle difícil de construir, mas as coisas vão-se fazendo”, confidencia. No entanto, para se dedicar por completo a ‘Tony’, pôs a arquitetura em ‘stand by’: “Parei tudo o que estava a fazer, só mesmo para me dedicar a construir o Tony. É uma personagem que requeria bastante dedicação da minha parte.”
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