Estrelas Bernardo Sousa. Como o império de milhões do pai do piloto foi ao fundo e ameaçou a fortuna da família
Bernardo Sousa sempre vivou rodeado de luxos e mordomias... mas a vida do clã, um dos mais ricos da Madeira, esteve em risco.
A TV Guia dá conta que vários problemas financeiros afetaram o pai do antigo piloto de automóveis e foi mesmo preciso a intervenção da família para evitar o pior.
Bernardo sempre contou sempre com o apoio incondicional da mãe, Margarida Tomás, de 60 anos, da irmã Mariana Sousa Medeiros e dos sobrinhos, mas o pai, que estava há muitos anos divorciado da mãe, ficou cada vez mais distante e também cheio de problemas. Ricardo Sousa chegou mesmo a ver a banca, a quem devia 114 milhões de euros, pedir em tribunal a insolvência do resort de luxo no Caniçal que tinha idealizado e construído de raiz, que inaugurou em 2013 e era o menino dos seus olhos.
Apesar de Ricardo Sousa ser um dos elementos da família Sousa, a mais rica da ilha da Madeira, controlando operações de fretes portuários, transportes marítimos e com inúmeros investimentos turísticos na Madeira e no continente, o quinhão do império dos Sousa está nas mãos de Luís Miguel Sousa, o tio de Bernardo, o maior armador português.
Luís Miguel é o grande mentor do afamado Grupo Sousa, que detém mais de 70 empresas conhecidas e fatura mais de 100 milhões de euros ao ano. Quando em 2016 surge a notícia escandalosa de que o luxuoso resort da Quinta do Lorde, no Caniçal, estava à beira da falência, uma nuvem negra abateu-se sobre a cabeça de todos os membros da família mais poderosa da Madeira, a quem alguns chamam, por graça e analogia ao banqueiro Ricardo Salgado e ao extinto BES, "os donos disto tudo".
O mano Ricardo Sousa, que detinha 10% do império da família, tinha-se aventurado a construir, perto da Ponta de São Lourenço, numa simpática enseada no Caniçal, um resort de 5 estrelas com 111 quartos, um conjunto de 103 apartamentos e 23 moradias, uma marina, capela privativa e salões para casamentos. O empreendimento chegou a conquistar, em 2016, o galardão mundial para "Melhor Hotel Verde de Portugal", atribuído pelos World Travel Awards.
PAI AFASTADO PELO TIO
Só que, em pouco tempo, os problemas internos no empreendimento começam a surgir. Fraca ocupação, baixa rentabilidade, falhas nos pagamentos dos ordenados e aos fornecedores, muitas críticas e muitos boatos. O que parecia ser o paraíso na Terra implode.
Em 2016, fartos de não verem o retorno dos mais de 100 milhões de euros que emprestaram ao empresário Ricardo Sousa e aos seus sócios, BPI e Novo Banco entram com um processo de insolvência.
O pai de Bernardo e Mariana ainda tenta um PER (Plano Especial de Revitalização) da empresa, mas, em julho de 2018, a justiça decreta a insolvência e tira ao empresário o controlo do resort. Fatura final: um buraco de 114 milhões de euros. Pouco tempo depois, quando o escândalo da falência do resort Quinta do Lorde ameaçava manchar a reputação da família Sousa, Luís, o irmão e CEO do grupo, propõe a Ricardo uma saída airosa do capital do mesmo, em troca de um cheque de 9 milhões de euros.
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