Estrelas Bruno Lage a um passo do Benfica: a história de terror que viveu às mãos dos benfiquistas e que pôs a família em perigo
Bruno Lage, de 48 anos de idade, é atualmente o grande favorito para assumir o comando técnico do Benfica, lugar que se encontra livre desde o despedimento de Roger Schmidt, na segunda-feira. O setubalense é um nome simbólico para os adeptos encarnados, tendo sido campeão nacional na Luz em 2018/19, depois de ter sido promovido da equipa B nessa mesma época.
No entanto, para Lage é um regresso a uma casa onde viveu momentos de terror, na temporada seguinte, em que acabou por ser despedido do Benfica, fruto de maus resultados. No início de junho de 2020, a porta de casa do treinador, assim como de vários elementos do plantel, foi vandalizada. De acordo com o ‘Observador’, os prevaricadores identificados pela PSP estavam ligados a uma ala mais radical dos No Name Boys, um dos grupos organizados do clube.
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No dia anterior, um dos autocarros que levava o plantel do Benfica do Estádio da Luz até ao centro de estágios do Seixal foi apedrejado, ferindo dois jogadores, situação que já havia traduzido o ambiente irrespirável que se vivia ao redor dos encarnados. Cenário que, aliás, o próprio Lage confirmaria, em novembro do ano seguinte, durante um julgamento de mais de três dezenas de membros dos No Name Boys, acusados de 200 crimes: "Os jogadores e as famílias viviam com medo."
Para Lage, apelido que herdou do pai apesar de não fazer parte do nome que consta do seu cartão de cidadão – configurava-se como uma situação preocupante já que habitava junto da mulher Maria Campos e dos filhos, Jaime e Manuel, este último tinha pouco mais de um mês à altura dos incidentes. Aliás, em 2019, admitira, numa conferência de imprensa, que o futebol lhe havia trazido dissabores no capítulo familiar: "Passamos tanto tempo fora da família. (…) Temos de aproveitar ao máximo o tempo, porque o tempo não volta para trás, quer na vida desportiva quer na familiar. Estou aqui convosco, o meu menino faz quatro anos. Este é o segundo aniversário que eu perco, isto é que já não vou recuperar mais."
Refira-se que desde a saída do Benfica, Bruno Lage somou passagens pelo Wolverhampton, de Inglaterra, e pelo Botafogo, do Brasil – na primeira, foi despedido no início da segunda temporada, enquanto, na última, apenas durou três meses. Caso seja efetivamente a escolha final de Rui Costa, verá no Benfica uma oportunidade de recuperar o fulgor que perdeu na sua carreira ao longo dos últimos tempos. Todavia, chegaria à Luz numa situação de ambiente novamente muito difícil de navegar, com a contestação a crescer contra o presidente benfiquista, algo que poderá despertar traumas do passado.
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