Estrelas Casa destruída, gatos mortos e fotos íntimas espalhadas. As acusações da antiga agente de famosos que levou à condenação de Maria Lisboa
Maria Lisboa foi condenada a uma pena de três anos e cinco meses por furto qualificado, num caso que a coloca frente-a-frente contra a sua antiga agente, Cristina Paiva. Agora, e por achar que a cantora durante mais de cinco anos a denegriu publicamente, "em concertos e não só", a empresária decidiu, no programa de Júlia Pinheiro, o que a levou a agir judicialmente contra a voz de 'Tenho Fé em Deus'.
"Eu acho que ela tem um problema qualquer. Tanto é querida como se transforma num demónio", começa por acusar a ex-agente, que a conheceu quando tinha apenas 16 anos.
Muitos anos depois voltaram a encontrar-se. Foi na Suíça que a amizade entre as duas se solidificou. "Ela apareceu nos bastidores de um evento em lágrimas e a falar muito mal do agente dela. A dizer que ele estava a acabar com a carreira dela..."
Apesar de não agenciar cantores de música popular, Cristina acabaria por ceder por vê-la como uma grande amiga. "Assinámos contrato. Ela dava-me 20 por cento do que ganhava. Na altura ela ganhava mil euros e eu ficava com 20 por cento, que eram 200 euros", conta. Cristina pôs então mãos à obra. "Eu investi: comprei publicidade de televisão, mudei-lhe a imagem completamente e ela aceitou tudo. Sempre meiguinha e correu tudo bem. No Coliseu de Lisboa chegou a agradecer-me publicamente e, na altura, começou a frequentar a minha casa".
Contudo, meses depois a situação começou a deteriorar-se quando Cristina Paiva ficou a saber que Maria Lisboa andava a dizer mal de si nos bastidores dos concertos. "Começou a criar-me problemas a todos os níveis. Tinha que por sempre algum defeito", relembra no programa de Júlia Pinheiro. "Toda a nossa relação bonita começou a cair. E, em 2019, ela decide rescindir o contrato. Na altura disse-lhe para pensar bem". Tudo porque havia uma cláusula de rescisão de 50 mil euros que Cristina tinha direito a receber. Não querendo que a sua relação pessoal fosse beliscada, a ex-agente pediu à amiga para arranjar outro agente para as negociações serem mais fáceis. Mas a situação resvalou. "Ela recusava-se a pagar o dinheiro de rescisão. Dizia que não tinha assinado o contrato. E nunca chegámos a acordo"
Maria Lisboa alegava que Cristina Paiva a estava a roubar, mas esta garante que a ex-amiga apenas não queria ver o que se estava a passar. "Não estava. A diferença é que 20 por cento de mil euros são 200, de dez mil são dois mil...", explica. Furiosa, segundo a sua ex-agente, Maria Lisboa, ia à empresa que detinha, a Layjan, exigir o contrato. "Ela ia lá e partia tudo. Até agredia a empregada", relembra a Júlia Pinheiro.
Certo é que em Março de 2020 a situação agravou-se. Cristina Paiva estava em Lisboa com Diogo Morgado quando recebeu um telefonema da sua filha que a avisou que a casa que compartilhavam "estava toda vandalizada e que os gatos que tínhamos não estavam bem", relembra. "Eu tentei conduzir o mais depressa possível, porque a minha filha estava sozinha. Pedi-lhe para chamar a policia e quando cheguei a casa encontrei tudo num caos: grafitis nas parede, lixívia na cama, frigorifico grafitado, garrafas de vinho despejadas sobre o televisor, o cofre aberto, nada de joias, e uma almofada que tinha com dinheiro... roubada", conta. Mas foram mais longe. "Roubaram-me fotos íntimas. Duas pens. E as fotos foram divulgadas em empresas com que trabalhava. Até nas caixas do correio do meu prédio puseram fotos", conta Cristina Paiva muito emocionada.
"Logo a seguir sou atacada na garagem da minha casa. Ameaçaram-me a dizer que era apenas o começo"
Foi o roubo da almofada com dinheiro, onde guardava certas comissões de festas que levou a que desconfiasse de Maria Lisboa, pois esta já tinha visto a tal almofada ao frequentar a casa de Cristina Paiva. Mas a situação estava longe de terminar. "Logo a seguir sou atacada na garagem da minha casa. Ameaçaram-me a dizer que era apenas o começo", revela. Tudo isto porque, por esta altura, Cristina Paiva ao perceber o que se passava, já tinha colocado uma queixa na polícia contra Maria Lisboa, depois de alguns vizinhos terem identificado como a mulher que havia vandalizado a sua casa e morto os seus dois gatos. "Na altura que fui ameaçada disseram-me que a seguir era a minha filha".
"Roubaram-me fotos íntimas. Duas pens. E as fotos foram divulgadas em empresas com que trabalhava"
Durante os cinco anos em que esteve aguardar julgamento, Cristina Paiva revela que foi ameaçada e perseguida "por carros" o que a fez temer pela sua vida e da filha, situação que só terminou agora que Maria Lisboa foi condenada. "Até o meu negócio (a sua agência) foi afetado"
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