Estrelas Coração de ouro. Fernando Rocha, o herói de muitas causas que se ofereceu para salvar a vida do filho de Pedro Chagas Freitas

No meio das pessoas que trabalham ou privam com Fernando Rocha, de 49 anos de idade, a opinião é unânime: o humorista tem um coração gigante e, sempre que pode, envolve-se em movimentos de solidariedade. E são vários os casos conhecidos. 

Ainda em dezembro de 2022, o apresentador do 'Domingão' se comoveu com o caso de Afonso durante a Gala dos Sonhos, organizada pela Associação Sara Carreira. Um jovem ofreu uma paragem cardiorrespiratória, da qual resultou uma paralisia cerebral. Desde então, o jovem não saia de casa porque não tinha uma viatura adaptada. Fernando Rocha não se conteve. Comovido com a situação, chamou a mãe do rapaz, Ana, ao palco e informou que iria realizar um espetáculo, cujos fundos vão remeter na totalidade para a compra da viatura.

O mesmo aconteceu em 2023. Na mesma Gala, que se realiza em Dezembro, Fernando Rocha voltou a oferecer um espetáculo de benficiência para oferecer outra carrinha adaptada a outro jovem, desta vez Tiago.  

Mas já em 2020, já Fernando Rocha tinha sido solidário com Diogo, um jovem que precisava de uma mão mioeléctrica. Mais uma vez, o rosto da SIC conseguiu amealhar o dinheiro necessário para ajudar esta criança de, na altura, 11 anos de idade. 

Agora é Pedro Chagas Freitas quem vem a público divulgar mais um ato de amor do humorista. Há mais de dois meses que o filho do escritor, Benjamim, de 6 anos de idade, luta contra uma doença rara e precisava de encontrar um dador de fígado compatível para se tratar. Fernando Rocha ofereceu-se para ser dador do menino. "O fígado regenera-se. A minha consciência, se souber que não fiz tudo o que podia para ajudar o teu filho, é que não'. Foi assim que, há mais ou menos dois meses, o Fernando Rocha respondeu quando lhe disse que antes de se oferecer para ser o doador de fígado do Benjamim era melhor pensar muito bem e perceber quais poderiam ser as consequências, os riscos", recorda o escritor.

Um ato que Pedro Chegas Freitas nunca esquecerá. "A resposta define-o. Uns dias mais tarde, enviou os exames todos dele, para eu saber que estava pronto para o que fosse necessário. Não foi preciso. Ficou o gesto, a gratidão que nunca passará. Tínhamos estado juntos só uma vez, em 2018, no roast do Toy. Foi o bastante para vê-lo logo como amigo. As boas pessoas são assim: fazem-nos sentir em casa. Ele é assim. Não podia deixar, agora, de lhe agradecer publicamente a disponibilidade, a sensibilidade, a humanidade. Para que todos saibam a pessoa que ele é. Os grandes são sempre boas pessoas. É também (ou sobretudo) por isso que são grandes."