Estrelas EXCLUSIVO: os motivos da ausência dos filhos no casamento. Tribunal com mão pesada para Simão Sabrosa, manda penhorar ordenado no Benfica em prol de Martim e Mariana

Simão Sabrosa vive dias felizes ao lado de Vanessa Rebelo, com quem cumpriu o desejo de trocar alianças numa cerimónia repleta de emoção. Porém, a festa não deixou de ter um sabor agridoce para o antigo jogador do Benfica, que não contou com a presença dos filhos mais velhos, Martim e Mariana, fruto da relação com Filipa Valente.

A TV Guia sabe que os jovens não marcaram presença devido à zanga com o pai, que se arrasta desde 2021, altura em que Simão decidiu pagar a pensão de alimentos aos filhos, por estes já terem atingido os 18 anos, indo contra uma decisão do tribunal. 

"O que aconteceu foi que, ao deixar de pagar a pensão de alimentos, o Simão entrou em incumprimento perante a Justiça, porque a lei obriga ao pagamento do montante acordado até os filhos assinalarem 25 anos, no caso de não trabalharem, ou 23, caso já tenham forma de sustento. E acabou por dar origem a esta situação delicada, que é os filhos terem de mover uma ação judicial contra o pai, porque era a única forma de garantirem que os seus direitos eram respeitados", explicou uma fonte à TV Guia.

O caso foi entregue ao Tribunal de Família de Cascais, onde Simão alegou que tinha conversado com os filhos e que lhes tinha dito que ia deixar de pagar a pensão de alimentos, uma vez que, como eles já eram maiores, não fazia sentido manter o procedimento nos mesmos moldes. "Ele disse que bastava que eles lhe pedissem dinheiro sempre que precisassem e ele os ajudaria. Mas na verdade, ao tomar essa decisão, ele passou por cima de uma decisão que estava tomada na Justiça desde o acordo de divórcio. Além de que isso deixaria os filhos numa situação em que, de alguma forma, iriam sentir que estavam a ser um estorvo ao terem de pedir dinheiro, como se não precisassem deste para o dia a dia, para se alimentarem, para estudarem, para as despesas mais básicas. Era um pouco humilhante."

Perante os factos, há cerca de um ano e meio o Tribunal considerou irrelevante o dinheiro que Simão tinha dado aos filhos fora daquilo que estava estipulado, sentenciando que isso não o ilibava de cumprir as responsabilidades parentais previamente estipuladas. Ordenou então a execução da dívida de todas as pensões de alimentos em atraso, através do seu ganho mais imediato: a penhora do ordenado no Benfica, onde exerce funções de embaixador do clube.

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