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Margarida Vila-Nova, atriz, 'Paixão', sic, esgotamento, alentejo
Margarida Vila-Nova, atriz, 'Paixão', sic, esgotamento, alentejo
Foto: Ricardo Ruella
Margarida Vila-Nova
Margarida Vila-Nova
Foto: Corrêa dos Santos
Margarida Vila-Nova

Estrelas Finalmente a verdade: Margarida Vila-Nova revela os motivos para desistir de ser Luiza Albuquerque no remake de Ninguém como Tu

04 de Março de 2025 às 19:58
Atriz já tinha ensaiado quando se viu obrigada a deixar a história de Rui Vilhena

É uma das grandes apostas da TVI e da Prime Vídeo para este ano. Vem aí o remake da novela sucesso de Rui Vilhena, Ninguém Como Tu, cujas gravações decorreram ainda em 2024. Inicialmente, o papel da grande vilã Luiza Albuquerque seria de Margarida Vila-Nova, de 41 anos de idade. Mas a atriz acabou por sair do projeto e dar lugar a Joana Seixas.

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Apesar de tudo, nunca se soube o que levou a esta decisão. Mas, em entrevista ao podcast Ar Livre, de Salvador Martinha, Margarida Vila-Nova explicou pela primeira vez o que aconteceu. Enquanto falava do espetáculo À Primeira Vista, em cena no Teatro Maria Matos, confidenciou: “Eu passei por um período de extremo cansaço antes da estreia deste espetáculo. Não percebi que estava extremamente exausta, fisicamente e emocionalmente. Passei ali por um burnout sem me aperceber do que me estava a acontecer, inclusivamente medicada e acompanhada. Estava muito frágil fisicamente, era preciso levar com muitas pinças, tive a sorte de estar a trabalhar com as melhores pessoas do mundo”, começou por afirmar.

Em seguida, referiu-se a Ninguém Como Tu, sem nunca falar sobre a série. “Ia começar a gravar uma série de televisão, era a protagonista, já tinha ensaiado, tinha feito outdoors e o Tiago Guedes (encenador) perguntou-me ‘como é que vais começar a gravar para a semana?’. ‘Eu não vou ser capaz, não consigo pôr mais uma palavra na cabeça’”, recorda.

"Não vou ser capaz, não consigo pôr mais uma palavra na cabeça"

margarida vila-nova

Nas palavras da intérprete tudo isto se deveu ao facto de nunca ter parado o corpo nem a cabeça. “Vê bem como foi o meu último ano antes de entrar neste cansaço absoluto. Saltei do Matilha (série da RTP1) num domingo, comecei a gravar o Irreversível (também para a RTP1) numa terça, acabei o Irreversível numa quarta, comecei na sexta O Clube (da OPTO, plataforma de streaming da SIC), enquanto estava a gravar O Clube comecei a gravar a novela Papel Principal”, descreveu.

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Hoje, não quer voltar a correr os mesmos riscos. E aprendeu uma grande lição com tudo o que viveu. “Este espetáculo ensinou-me daquelas lições de vida que temos um limite e que o nosso corpo tem um limite e temos que respeitar esse limite. Nunca tinha percebido essas coisas”, garantiu ainda.

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