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Sara Norte
Foto: Jorge Godinho/Correio da Manhã
Carla Lupi
Sara Norte
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Sara Norte

Estrelas Mãe de Sara Norte não tinha um euro para comer enquanto a filha esteve presa. Revelada a carta de 36 páginas que Carla Lupi escreveu em desespero

27 de Novembro de 2024 às 13:08
Comentadora do 'Passadeira Vermelha' afirma que esta é a correspondência que mais a deixa emocionada

Sara Norte relatou, na mais recente emissão do 'Passadeira Vermelha', da SIC Caras, que recebia cartas da mãe, a atriz Carla Lupi, quando se encontrava a cumprir pena de prisão em Espanha, por tráfico de droga. A morte da progenitora de Sara Norte deu-se quando esta ainda estava incarcerada, em julho de 2012, sendo que, por isso foi atrás das grades que leu a última carta por ela a si enviada.

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"Quando estive presa, a minha mãe e a minha avó escreviam muitas cartas, e eu ia guardando todas. A carta que mais me emociona sempre que a vou ver, é uma carta que recebi já depois da minha mãe ter morrido. Era uma carta de 36 páginas, porque escrevia muito, porque sabia que estava num sítio onde precisava de me entreter. Tenho-as todas guardadas, essa chegou-me à mão, já ela tinha morrido", revelou.

"A última carta que ela me mandou... (...) a minha mãe a meio da carta dizia: 'Não tenho um euro para comer, estou a passar fome, não tenho como viver, não sei como é que isto… espera aí, que tocaram à campainha'. Depois, voltou à carta e disse assim: 'Tu não sabes o milagre que acabou de acontecer, o restaurante aqui debaixo acabou de me vir oferecer todas as refeições'", disse Sara Norte.

"A minha mãe a meio da carta dizia: 'Não tenho um euro para comer, estou a passar fome, não tenho como viver'"

sara norte

"Estar a ler isto depois de ela ter morrido, e ler coisas como 'agora, vou para o hospital', 'agora, tenho um buraquinho no estômago'. Receber isso depois de ela morrer doeu-me muito, mas hoje em dia olho para isso como uma mãe lutadora", sublinhou, sugerindo que poderá um dia publicar esta derradeira correspondência.

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No fim, concluiu: "Foi uma mãe que falhou muito, mas porque era doente, não era ela que estava a falhar. E eu acho que estas cartas são importantes para ficar a memória, e eu guardo-as até para curar as feridas que a minha mãe me fez e que eu sei que eu também lhe fiz. E é muito bonito!"

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