Estrelas Marcelo, CMTV e o apelo do jornalismo: crónica de um aniversário
Hoje esta crónica não é feita "no meu sofá", mas sim "na minha cadeira" de redação. E relata os bastidores de uma redação que, mesmo em clima de festa, acaba por ter como grande presente as notícias. Esta semana o Correio da Manhã e a CMTV fizeram anos e comemoraram os mesmo com uma iniciativa muito gira: "abrir" a redação aos leitores. Como é que a
surge nesta história? Muito simples:
, FLASH!, Record, Sábado, Máxima, Negócios e, claro, CM e CMTV fazem parte de um mesmo grupo de Media, a Cofina, e como tal partilham o espaço físico da mesma redação. Por isso, dia de festa de um destes meios é dia de festa para todos. E, no caso, dia de redação aberta onde são recebidos tanto alunos como o presidente da câmara de Lisboa, Carlos Moedas, como o da República, Marcelo Rebelo de Sousa, é motivo que dá sempre que falar... e boas histórias. Foi o que aconteceu.
Não, não vou relatar o que toda a gente viu na antena da CMTV: o Presidente da República a arrasar o "pacote habitação" proposto pelo Governo e a dizer que não, nunca tem vontade de mandar calar os jornais porque, como ele diz, "eu já disse tanto mal de tanta gente...". O que se viu e ouviu na sala perante esta última afirmação foi um coro de gargalhadas, mas essa é a curiosidade deste dia de festa em "redação aberta": os bastidores. Em casa de jornalistas, Marcelo como Moedas sentiram-se "como peixe na água" e tudo por causa do passado de cada um: o autarca de Lisboa é filho de redator, e ele próprio foi cronista durante os anos em que esteve no parlamento europeu. Já Marcelo tem um passado diretamente ligado aos media: diretor de de um semanário, analista na televisão, ao ponto de confundir – palavras do próprio – a forma como olha para as notícias do ponto de vista de chefe de Estado ou como "pegaria nelas", confessa. Esse cordão umbilical nunca cortado aos media fá-lo dizer o que lhe apetece, não resistir a uma boa análise política, e ter aquele condão de tornar as relações tão informais quanto possíveis, pegando na faca para cortar o bolo de anos e garantindo a quem o ladeava e o via deliciar-se, como um miúdo, com o chocolate: "está mesmo bom!" Venham mais festas, com visitas assim.
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