Estrelas O caso que chocou o País! 14 anos após a morte do filho, Paulo Sousa Costa revela que pensou acabar com a própria vida
O dia 21 de setembro de 2010 jamais sairá da memória de Paulo Sousa Costa e pelo motivo mais doloroso que qualquer ser humano pode passar: o da morte de um filho. O encenador perdeu o filho - na altura filho único - Paulinho, com apenas 6 anos de idade, vítima de uma leucemia. O que Paulo e a ex-mulher pensavam ser uma simples constipação, gerou preocupação após detetarem manchas no corpo do filho, o que levou a ser levado de emergência para o hospital... de onde nunca mais saiu.
O relato é davastador. Em poucas horas, o marido de Carla Matadinho percebeu que algo de muito grave se passava com o filho. "Coragem", ouviu da boca de um médico. E o mundo desabou. Paulo percebeu que o que esperava era grave de mais e não saiu do quarto do hospital até ao último suspiro do pequenino.
Catorze anos passaram e o dono da companhia de teatro Yellow Star Company - nome também ele dado em homenagem a Paulinho - garante que esta é uma perda irreparável e que, apesar de ter tido mais dois filhas, fruto do seu relacionamento atual, a sua vida nunca mais teve a mesma cor.
"Toda a gente dizia que o meu filho estava no céu, então eu quero ir ter com ele. E isso é um pensamento, eu acho, ainda mais perigoso porque é uma coisa muito leve, não é pesadão de 'suicídio'"
Em conversa com Zulmira Garrido no programa 'Julia' (SIC) - também ela uma mãe enlutada -, o marido de Carla Matadinho relembra o período que se seguiu à morte do filho, em que foi convidado para escrever um livro. 'Desistir Não é Opção', é o nome da obra onde conta o período mais duro da sua vida e o título do livro foi o que segredou ao ouvido do filho vezes sem conta horas antes deste partir. Depois de saber que o filho não voltaria, Paulo afirma que só queria ir para perto dele. "Como tu sabes há uma vontade muito grande de desistir nessa altura, quando isto acontece", disse, na partilha com a amiga.
O encenador não tem duvidas que a mulher foi a sua grande salvação neste momento de sufoco. "Eu quando pensei, pedi à Carla: 'não me deixes sozinho, vê sempre onde estou'". E explica o motivo do seu pensamento: "Os pensamentos que eu tinha de desistir, é engraçado, nunca foram de ‘eu não aguento mais a dor’ ou ‘não consigo viver assim’, ‘não consigo’, ‘vou morrer por amor’, porque morre-se por amor. Não era tanto isso."
Havia um motivo muito claro na cabeça de Paulo: "Toda a gente dizia que o meu filho estava no céu, então eu quero ir ter com ele. E isso é um pensamento, eu acho, ainda mais perigoso porque é uma coisa muito leve, não é pesadão de 'suicídio'. Portanto, eu tinha um 'Dragãozinho Azul' no céu e queria muito ir ter com ele, era o que eu mais queria, no fundo, não era desistir da vida, eu queria era ir ter com o meu filho."
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