1/10
Foto: José Sena Goulão/Lusa
antonio pedro vasconcelos
Foto: Pedro Ferreira
Antonio-Pedro Vasconcelos
Foto: Pedro Ferreira
Paulo Gonzo
Foto: Pedro Ferreira
Miguel Monteiro e Pedro Granger
Foto: Pedro Ferreira
António Costa
Foto: Pedro Ferreira
Patrícia Vasconcelos
Foto: Pedro Ferreira
Miguel Sousa Tavares
Foto: Pedro Ferreira
Fernando Alvim
Foto: Pedro Ferreira
Nicolau Santos
Foto: Pedro Ferreira
Paulo Branco

Estrelas O funeral de António-Pedro Vasconcelos, que desistiu de viver, após perder filho

08 de Março de 2024 às 11:08
Cineasta viveu meses de angústia com a morte de Diogo, atropelado por um trator

A morte trágica do filho mais novo, de António-Pedro Vasconcelos, aos 48 anos de idade, tirou o ânimo de viver ao conceituado cineasta. Envelheceu precocemente e não quis lutar contra a pneumonia que o afetou na última semana. Parte, quando tinha na calha vários projetos cinematográficos, um dos quais sobre um amigo – o malogrado ator Artur Semedo – que negligenciou, facto pelo qual sentia "desgosto" e "angústia".

PUB

António-Pedro Vasconcelos, de 84 anos de idade, morreu oito meses depois de ter perdido o filho, Diogo Schmidt de Barros Vasconcelos, engenheiro agrónomo, em 7 de julho de 2023, atropelado por um trator numa quinta da família da mãe, a jornalista Teresa Schmidt. Os pais ficaram de rastos, em especial o cineasta, que terá perdido toda a alegria e vontade de viver.

"O António-Pedro morreu agora de pneumonia, mas, desde que o filho partiu, esforçava-se imenso por ter alguma serenidade e envelheceu drasticamente", conta um colaborador próximo do cineasta, acrescentando: "Ele estava de uma maneira tão sufocante que foi natural que a pneumonia que apanhou não fosse reversível, porque o organismo já não reagia. Uma semana antes de morrer estava envelhecidíssimo, um trapo."

"Desde que o filho partiu, envelheceu drasticamente"

COLABORADOR DE ANTÓNIO-PEDRO VASCONCELOS

Apesar do enterro do filho ter ocorrido em Cascais no verão passado, o cineasta não mudou de ideias quanto ao local onde gostaria que fosse a sua morada eterna. "O António-Pedro sempre disse que gostava, quando morresse, de ir para o talhão dos realizadores de cinema, no Cemitério dos Prazeres", conta o mesmo colaborador. Hoje, sexta-feira, dia 8 de março, foi cumprido o seu desejo final. No cemitério dos Prazeres estão presentes a viúva, os dois filhos do primeiro casamento, os seis netos, atores que com ele trabalharam e muitos amigos e admiradores da obra do mestre que vivia angustiado por não ter dedicado tempo profissional a Artur Semedo, falecido em 2001.

PUB

Últimas

Pode gostar de ler...

Mais Lidas