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Estrelas Ossos do ofício! Depois de enfrentar vários cenários de risco, Francisca Laranjo sofre lesão grave nas cheias de Valência e conta tudo à TV Guia

05 de Novembro de 2024 às 12:17
Jornalista da CMTV sofre acidente no terreno e é obrigada a regressar a Portugal mais cedo do que esperava. Ainda em Valência, falou com a TV Guia para revelar como tudo aconteceu

Mulher de armas, Francisca Laranjo, de 23 anos de idade, foi a jornalista enviada pela CMTV para cobrir o terror que se vive em Paiporta, em Valência, a par das cheias que já fizeram centenas de vítimas mortais e que estão a devastar Espanha. Mas foi na segunda-fera, dia 6, que a quatro minutos de entrar em direto que Francisca sofreu um acidente que a obrigou a ter que parar. 

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No terreno, a jornalista acabou por ser uma das lesadas das tempestades que atormentam o país vizinho e conta à TV Guia tudo o que aconteceu. "Foi tudo muito rápido. Eu estava em Paiporta, a localidade mais afetadas pelas cheias. Voltou a chover torrencialmente, as ruas voltaram a ficar todas inundadas e cheias de lama. Faltavam-me quatro minutos para entrar em direto, já estava preparada, mas encontrei um morador e fui ter com ele para entrevistá-lo. Escorreguei, torci o pé esquerdo e caí mal, com o peso do corpo todo em cima do pé", começa por relatar. 

"Faltavam-me quatro minutos para entrar em direto, já estava preparada, mas encontrei um morador e fui ter com ele para entrevistá-lo. Escorreguei, torci o pé esquerdo e caí mal"

francisca laranjo

Era perto das duas da tarde quando tudo aconteceu. "Quando caí lembro-me de haver muita gente a tentar ajudar-me, o operador de câmara ajudou-me logo a levantar-me e conseguiram levar-me até ao hospital." Com a unidade hospitalar a viver um cenário caótico, Francisca teve que esperar "sete horas até ser observada". "Estava lá muita gente com o mesmo problema que eu."

Passadas essas sete horas, a repórter foi vista pelos médicos. "Engessaram-me, deram-me injeções e disseram-me que tenho uma fratura muito grave no tornozelo. Na verdade, nem sabem se é apenas uma ou mais fraturas."

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Até à hora do nosso telefonema, Francisca continuava em Valência, mas preparava-se para regressar a Portugal. "Vou ainda hoje, mas tenho que ir de carro. Aconselharam-me a não andar de avião porque há um risco de haver um problema com os coágulos. São nove horas de carro mas vou mais confortável e posso parar para descansar." Agora, a grande prioridade é ser vista em território nacional para saber o tratamento que se segue. "Tenho que ser vista para perceber se tenho que ser operada ou não. Se não for, são pelo menos seis semanas de recuperação, mas tudo depende do meu estado: se consigo pousar o pé no chão ou não, se consigo andar... Vai tudo depender também da quantidade de fraturas que possa ter."

"Assim que me sentir melhor quero voltar à redação (...) Só de estar em Valência e não poder estar no terreno, já me custa"

francisca laranjo

Apesar de preocupada com o seu estado de saúde, Francisca confessa que o mais difícil vai ser estar longe do terreno. "Assim que me sentir melhor quero voltar à redação. Neste momento estou muito dependente para tudo, mas quero voltar assim que conseguir. Só de estar aqui em Valência e não poder estar no terreno, já me custa. Nem quero imaginar seis semanas sem trabalhar..."

A mãe, a também jornalista Tânia Laranjo, que tinha voado até ao país vizinho para render a filha, está também de volta de malas e bagagens para cuidar da sua menina. "Preciso de ajuda se ela tiver que ser operada, então ela vai comigo."

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