Estrelas "Parecia uma cena de filme": a história dramática de uma vítima de violência doméstica que A Pipoca Mais Doce ajudou a denunciar e acabou em tribunal
Ana Garcia Martins, de 44 anos de idade, revelou que recebeu um pedido de ajuda por parte de uma vítima de violência doméstica, quando se encontrava na rua e que levou o caso à polícia.
"Aconteceu-me há uns dez anos talvez, estava a andar na rua e de repente cai aos meus pés uma caixa de um DVD. Olho para cima, vejo uma mulher que me faz 'shh' para não falar. Abro e há uma mensagem lá dentro a dizer: 'Estou raptada em casa, sou vítima de violência, por favor alerte a polícia'. Peguei em mim, ia à procura da esquadra mais próxima, por acaso encontrei uma Operação Stop, depois, olhando para ela, via-se de facto que ela estava com algumas mazelas no rosto", começou por descrever, no programa 'Temos de Falar', da SIC Mulher.
"Estava a andar na rua e de repente cai aos meus pés uma caixa de um DVD. Abro e há uma mensagem: 'Estou raptada em casa, sou vítima de violência, por favor alerte a polícia'."
"Falei com a polícia, eles foram imediatamente lá a casa, ela estava de facto raptada, trancada em casa, era vítima de violência doméstica. Apareceu-me a polícia às 3 da manhã em casa a bater-me à porta para confirmar o que tinha acontecido", relatou.
A influenciadora digital acabou mesmo por ir a tribunal no âmbito deste caso: "Quando apareceram em minha casa disseram afinal que a pessoa não queria apresentar queixa, que é o que acontece muitas vezes, é quase Síndrome de Estocolmo. Só que a partir do momento em que a denúncia é feita, sendo crime público, fui a tribunal, perguntaram-me se conhecia o senhor, ele com os pais, com o ar mais pacífico, eu disse que nunca o tinha visto. Fui testemunhar que aquilo tinha acontecido." Por fim, sublinhou: "Parecia uma cena de filme. Ela era estrangeira, escreveu em inglês, para eu pedir ajuda."
Ana Garcia Martins já havia feito alusão a este caso no seu blog, em 2017: "Também já tive de pedir ajuda para uma vítima de violência doméstica, mas foi num contexto mais específico, por isso não sei se conta."
Em 2022, Filipe Santos Costa, comentador da CNN Portugal, disse ter estado presente durante este processo por viver próximo da vítima: "A Ana Garcia Martins foi a minha casa e apercebeu-se de uma situação de violência doméstica no prédio ao lado do meu. A mulher pediu-lhe ajuda, a Ana chamou a PSP, esperou que a polícia chegasse e apresentou-se como testemunha."
"Como tantas vezes acontece, quando o caso avançou, perante a justiça a vítima negou que fosse vítima e pediu que o assunto fosse arquivado. Felizmente, a violência doméstica é crime público exatamente para evitar estes recuos. A Ana fez o que tinha a fazer", completou, na altura.
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