Estrelas Pedro Crispim ataca produção da Casa dos Segredos e teme comportamentos dos concorrente: "Já falhámos"

Muitas têm sido as polémicas em torno desta oitava edição da 'Casa dos Segredos', principalmente em atitudes que se refletem perante Diogo Alexandre e que se podem ter tornado "perigosas". Há quem acuse a produção de deixar os restantes concorrentes irem longe de mais com o jovem de Massamá e Pedro Crispim, de 46 anos de idade, confessa que sente que já houve falhas graves por parte da produção e de todo o "elenco" do reality show. "Já falhámos nesta edição" começou por dizer a Marta Cardoso durante o 'Extra'.

"Existe esta estrutura dentro da casa de psicólogos, de equipa que protege, que defende e que não deixa que as coisas resvalem mas cá fora, existem pessoas que passam por este tipo de ataque cerrado e que não têm esta estrutura mas que assistem a este programa e acho que nós, enquanto estrutura, devemos muitas das vezes estancar as coisas para não desaguarem em situações mais desagradáveis e que cá fora também primam gatilhos de pessoas que cá fora levam com este show na vida real", explicou. 

A apresentadora tentou acalmar os ânimos mostrando "os dois lados da moeda". "É muito difícil tu conduzires uma dinâmica entre pessoas com base em suposições. O que é que eu quero dizer com isto? Ver qualquer coisa que nós podemos pensar ‘isto pode correr mal’. Pode, muitas vezes corre, outras vezes não. E se tivermos a tendência, e agora estou eu, não faço parte da produção nem conduzo rigorosamente nada na casa, sou uma simples espectadora e conduzo este programa, se estivermos constantemente a cair nesta tentação de ‘vamos balizar isto, vamos balizar aquilo’, deixamos de ter um reality. Passamos a ter pessoas altamente balizadas em relação a tudo o que socialmente seja menos aprovado."

O comentador continua com a sua opinião e afirma que "se as pessoas não são responsáveis para estar dentro de um reality, alguém tem que ser", mas a anfitriã responde: "Mas a linha é muito ténue. O que eu te quero dizer é que a linha é muito ténue. Muitas vezes, situações em que teríamos vontade, digo eu, de colocar um travão, estaríamos a fazê-lo mal porque, efetivamente, as coisas correram bem, correram como tinham que correr, noutras não temos como saber. Portanto, é uma linha ténue e não é muito fácil de o fazer mas percebo o que estás a dizer."