Estrelas "Perdi um pai, um pilar, o meu melhor amigo, o psicólogo, o psiquiatra". Filho mais novo de Luís Aleluia quebra o silêncio sobre a morte do pai

Quase dois anos após a morte de Luís Aleluia, o seu filho mais novo, João Aleluia, decidiu quebrar o silêncio e falar de como esta perda foi avassaladora para a sua vida. "Sinto saudades do meu pai e acho que ficaram coisas por dizer. O quanto gostava dele, o quanto o amava, porque eu era um miúdo que achava essas coisas muito clichês então não dizia. Dizia poucas vezes, dizia mais quando queria alguma coisa do que quando era preciso dizer", recorda em entrevista à TVI. 

Em plena adolescência, João viu-se, sem que nada o fizesse esperar, sem uma das pessoas mais importantes da sua vida. "Perdi um pai, perdi um pilar, perdi o meu melhor amigo, o meu psicólogo, o meu psiquiatra. O meu pai era tudo para mim. Tiraram-me um pedaço de mim. Era e é um conselheiro, animado, gostava de ajudar os outros."

Convidado de Cristina Ferreira no 'Dois às 10', o jovem aifrma que ainda hoje tenta comunicar com o ator. "Uma coisa que faço muito, fecho os olhos penso no que o meu pai faria e faço isso mesmo. Às vezes ainda lhe mando mensagens, sei que ele não vai evr mas sinto-me mais leve."

Até porque carrega em si o peso de não ter tido a oportunidade de se despedir de Luís Aleluia ainda em vida. "Ele não se despediu de mim porque tinhamos discutido um dia antes e eu decidi não dormir em casa, dormi na casa de um amigo e, na manhã a seguir ele despediu-se da mãe, despediu-se do Zé, andou à minha procura mas eu não estava. Dizem que se via nos olhos dele que ele estava um bocado triste, saiu e depois aconteceu o que toda a gente sabe." 

João tomou conhecimento da morte do pai através de um telefonema de um amigo e teve a confirmação quando abriu o seu Instagram. "Um amigo meu ligou-me a dar os pêsames. Eu desliguei, fui ao Instagram e quando abri vi uma mensagem do Herman José. Foi aí que tive a certeza."

E só se conseguiu despedir do pai no dia do último adeus. "No dia do funeral, o caixão estava fechado e eu pedi para abrirem e para tirar toda a gente para me despedir realmente porque era uma coisa que estava a chatear-me dentro de mim. Precisava de ter essa conversa com ele."