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Foto: João Trindade/Record
Pinto da Costa, Mário Jardel
Foto: José Coelho/Lusa
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Estrelas “Perspetivava-se um fim muito próximo”. Amigo relata as últimas horas de vida de Pinto da Costa

16 de Fevereiro de 2025 às 12:47
Fernando Póvoas esteve com o ex-presidente do FC Porto na véspera da sua morte

Jorge Nuno Pinto da Costa morreu este sábado, 15 de fevereiro, aos 87 anos de idade. O ex-presidente do FC Porto estava em casa e os seus últimos dias não foram fáceis. A garantia, de resto, é dada por Fernando Póvoas, um amigo de décadas e que esteve sempre próximo de Pinto da Costa. “A partir de segunda-feira começou a ficar muito confuso”, começou por referir, em declarações à SIC Notícias.

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Em seguida, o médico não escondeu a sua tristeza. “Perdi um amigo, um homem grande”, afirmou. Fernando Póvoas esteve com o amigo na véspera da sua morte e este já se encontrava muito debilitado. “Estive com ele até às 19h00, já estava muito confuso, a dizer que queria ir para casa, quando, na verdade, estava em casa”, admitiu. Na manhã deste domingo, 16 de fevereiro, em declarações ao mesmo canal acabou por completar que o amigo “já não estava muito bem.” Perspetivava-se um fim muito próximo, que acabou por acontecer”, insiste.

"Já estava muito confuso, a dizer que queria ir para casa, quando, na verdade, estava em casa"

fernando póvoas

O médico recordou alguns momentos com o amigo de sempre e destacou que, apesar de debilitado, Pinto da Costa nunca dispensou alguns dos seus maiores prazeres. “Ele sempre quis viver, sempre gostou de sair de casa. Lembro-me de que na situação em que se encontrava nos últimos meses, andava de cadeira de rodas, algaliado, mas sempre quis sair”, confessa, acrescentando: “Qualquer líder não gosta de dar parte fraca, não gosta de se apresentar diminuído e ele não se importava. Ia de cadeirinha de rodas para os restaurantes, porque queria muito continuar a viver o mais tempo possível enquanto cá estivesse, a fazer aquilo de que gosta.”

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O último almoço fora, ficará para sempre na memória de Fernando Póvoas. “A última vez que fomos almoçar fora foi na sexta-feira passada, fomos comer uma lampreia a Gondomar. Estava de cadeira de rodas, mas não se escondia de ninguém”, relatou ainda.

"Estava de cadeira de rodas, mas não se escondia de ninguém"

fernando póvoas
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