Estrelas Que vida é esta? História de Beatriz Godinho dá que pensar
Beatriz Godinho, de 32 anos de idade, é uma das atrizes em ascenção na nossa televisão. Nos últimos tempos, participou em alguns dos maiores projetos das três principais estações: interpretou a professora Jéssica nos novos 'Morangos com Açúcar' (TVI), entrou em 'Cuba Libre' e 'Matilha' (ambos da RTP1), e brilha agora, enquanto Beatriz, em 'Senhora do Mar', em exibição na SIC.
A estrela assinou, nesta semana, a rubrica 'Varanda da Esperança', na TV Guia, e aproveitou para fazer um alerta sério, a partir de uma reflexão acerca do seu próprio percurso, não só nas suas lides profissionais, mas também na sua vida pessoal. "Ser atriz convida-me a estar mais ligada e atenta ao mundo que me rodeia, o que considero um privilégio impagável. A arte tem esta capacidade de ser um espelho que nos devolve o reflexo de quem somos e de onde estamos. O que nem sempre se traduz em reflexões confortáveis."
Atenta ao mundo atual, Beatriz Godinho foi mais longe, nesta loucurda de vida que levamos: "Quando festejei 30 anos, indaguei, numa das reflexões mais aprofundadas sobre a minha vida, e apercebi-me de que não tenho dedicado tempo e energia suficiente às relações com o outro. Fui-me habituando a organizar a vida em torno de compromissos profissionais, dedicando às relações apenas o tempo que sobrava nos entretantos... Apercebi-me também de que esta tendência não me era exclusiva: o mesmo se passava com os meus amigos, família e conhecidos. Aparentemente, a natureza acelerada da vida moderna deixa pouco tempo para interações significativas, já que as obrigações profissionais tendem a ser a prioridade em detrimento do cultivo de laços sociais. A ideia de sucesso parece estar unicamente ligada à carreira, o que explica este hiper investimento do nosso tempo em compromissos profissionais."
"Apercebi-me de que não tenho dedicado tempo e energia suficiente às relações com o outro"
Posteriormente, a atriz, que recorda Miguel Torga – "Quando não estou a trabalhar, sinto-me em pecado mortal" –, concluiu: "Parece-me então fundamental reconhecer que o sucesso não deve ser medido exclusivamente pelo progresso na carreira, mas por uma combinação de realizações pessoais, relações significativas, saúde física e bem-estar emocional; promover uma cultura que valorize uma abordagem mais holística de sucesso e contribua para uma sociedade mais saudável e equilibrada... Só posso desejar que esta partilha reverbere com alguém que esteja a deparar-se com o mesmo desafio e que, desta forma, nos sintamos todos menos sozinhos. Porque a verdade é que não estamos."
Leia todo o texto da autoria de Beatriz Godinho na edição desta semana da TV Guia, nas bancas de Portugal, ou na versão digital, aqui.
Também poderá gostar de
Viúva de Diogo Jota mudou-se para casa da irmã e tem uma empregada para a ajudar a cuidar do filhos: a nova vida de Rute Cardoso após a trágica morte do marido
Não vê televisão e vai ao cemitério quase todos os dias: Como a morte dos dois filhos destruiu por completo a mãe de Diogo Jota
O que ninguém sabia! Família de Diogo Jota obrigada a retirar flores da campa do jogador e do irmão: saiba porquê
A Protegida. Maldade sem fim: Hector faz Anita de prisioneira depois de ser apanhado a trair Mariana
Últimas
Pode gostar de ler...
Mais Lidas