Estrelas Testemunho impressionante de Maria Sampaio, que quer engravidar: "Não tenho trompas"

Maria Sampaio, de 39 anos de idade, subiu ao altar com o colega Gonçalo Cabral, em 2018, e os dois têm uma filha em comum: Caetana, que completa o 2.º aniversário no dia 21. Mas para concretizar o sonho de ser mãe, a estrela da novela 'Festa É Festa', da TVI, sofreu muito. Afinal, fez duas fertilizações in vitro [FIV] e sete transferências de embrião. Agora, tenta novo tratamento, 

"Não acho possível romantizar isto. As únicas mulheres que podem fazer isto são aquelas que têm a sorte de fazer umas injeções e pegar logo à primeira", começa por dizer Maria Sampaio à 'Nova Gente', recordando: "Quando vamos para uma coisa destas, estamos com imensa esperança e nem sequer ouvimos as probabilidades. Porque, infelizmente, não corre sempre bem. No meu caso, só na segunda FIV, e na sétima tentativa de transferência de embrião, é que engravidei da Caetana."

Casada há seis anos, a atriz alerta os casais que enfrentam esta dura realidade: a de querem serem pais e  e não conseguirem. "O mais difícil é o desequilíbrio emocional, e para as relações é muito difícil. Os homens têm de ter muita paciência. E de cada vez que tens uma perda, tens de gerir", aconselha Maria Sampaio, que deixa um pedido: "Há mulheres que desistem e há muitos casais que se separam durante os tratamentos. Devia haver um curso tanto para nós como para eles, à semelhança dos cursos de preparação para o parto. Deviam preparar toda a gente para o que aí vem." 

Depois deste seu testemunho, que retrata bem o inferno que viveu para ter um filho nos braços, a atriz decidiu preparar o caminho de uma nova maternidade. "Fiz o meu terceiro ciclo agora, mas combinámos fazer e congelar o embrião. Estou mais leve, já tenho uma filha e não sinto a mesma ansiedade. Mas confesso que, se não tivesse esta hipótese no público, não fazia já, porque tenho consciência do que posso sofrer."

No final da conversa, Maria Sampaio insiste que não deve haver tabus no tema infertilidade. "Aquela conversa de 'não penses nisso, que vai acontecer', não faz sentido em muitos casos. Eu, por exemplo, não tenho trompas. Faço os vídeos para alertar isto pode ser muito bom, mas também pode ser muito mau. é importante falar sobre as coisas."