Estrelas Tristeza e nostalgia. Os motivos pelos quais o natal era uma época deprimente para Marco Paulo
Estamos a dois meses de uma das épocas mais nostálgicas para Marco Paulo. O cantor que faleceu na madrugada desta quinta-feira, dia 24, sofria com a aproximação do natal, data que não celebrava há vários anos. "Vai fazer muito tempo que não faço Natal. Não o faço porque morreram os meus pais. Morreu a minha irmã. Eu estive doente…", desabafou à 'The Mag by Flash' em dezembro de 2022.
Há vários anos que o músico preferia ficar com as lembranças felizes que tinha em família. "A partir de certa altura fazíamos o Natal mais para o Marco António (afilhado, hoje com 33 anos) do que para nós. O Marco António era o caçula, a criança da casa. O Natal era só para ele".
Três décadas depois de ter chegado bebé à mansão de Sintra, hoje rodeada de luxuriante vegetação, onde reside o cantor, Marco António já é um homem feito… e apaixonado. "Agora ele vem da Holanda passar o Natal comigo, com a mãe e com o pai (Toni Coelho) e traz a namorada, a Aleksandra, que tem 22 anos. Ela é da Polónia. É um doce de rapariga. É uma miúda maravilhosa e já foi aprovada por todos na família. E ele também já está aprovado pela família dela", acrescenta o cantor.
"Penso nas pessoas de quem muita gente se esquece: dos sem-abrigo, pessoas necessitadas e doentes que estão no hospital e em casa sozinhas sem família"
Nos últimos anos, o artista confessa que já não ligava muito a esta época festiva. "O Marco António já tem mais idade, tem 30 e tal anos. A minha prenda para ele é aquilo de que ele sentir necessidade. Ofereço-lhe um envelope e ele depois faz o que quiser ou compra o que quiser. É mais prático. Ele está na vida dele e faltam-lhe dois anos para acabar o curso e poder dirigir orquestras ou tocar numa orquestra, se assim entender, portanto o dinheiro faz-lhe sempre falta."
No entanto, havia espaço para uma ceia, pôr a conversa em dia e dar o envelope ao afilhado. "Ele continua a ser o caçula da casa. E as pessoas da família, cada uma festeja na sua casa e eu não sou muito de prolongamento da noite. Não faço serão."
Um homem de fé, olhava para esta data apenas com os olhos de um verdadeiro devoto. "Vivi sempre o Natal com o menino Jesus e não com o Pai Natal. É uma noite como se fosse o dia do meu aniversário. É, no fundo, o aniversário do nascimento do menino Jesus. Há esse respeito, como católicos que somos, de festejar o aniversário do menino Jesus. Não faço cá grandes festas. É uma noite para meditação do que andamos cá a fazer."
Afirma que a noite da Consoada era "uma noite em que estou sempre um bocado triste" e havia motivos para isso. "Pelos que não estão. Penso nas pessoas de quem muita gente se esquece: dos sem-abrigo, pessoas necessitadas e doentes que estão no hospital e em casa sozinhas sem família. Isso é que me custa pensar nessas pessoas", verbaliza acrescentando que ainda se lembra "de ser menino e de quando vim para a cidade" e não se esquece que "não tinha sapatos para calçar, mas não havia falta de comida na mesa". "Hoje há falta de comida, há falta de convívio, de amigos, de amor, as pessoas olham só para o seu umbigo. A noite de Natal é uma noite de meditação e de oração e de nos lembrarmos que foi nesse dia que Jesus Cristo nasceu."
Também poderá gostar de
Viúva de Diogo Jota mudou-se para casa da irmã e tem uma empregada para a ajudar a cuidar do filhos: a nova vida de Rute Cardoso após a trágica morte do marido
Não vê televisão e vai ao cemitério quase todos os dias: Como a morte dos dois filhos destruiu por completo a mãe de Diogo Jota
O que ninguém sabia! Família de Diogo Jota obrigada a retirar flores da campa do jogador e do irmão: saiba porquê
A Protegida. Maldade sem fim: Hector faz Anita de prisioneira depois de ser apanhado a trair Mariana
Últimas
Pode gostar de ler...
Mais Lidas