Estrelas "Ele vai ser condenado, não vai?". O desespero de Betty Grafstein: a primeira reação da socialite, em exclusivo à TV Guia, ao saber que José Castelo Branco vai a julgamento
A viver há mais de um ano num lar, na cidade de Nova Iorque, Betty Grafstein vai sendo posta ao corrente de todas as questões do processo de violência doméstica, que decorre na Justiça portuguesa, e que recentemente conheceu um novo avanço, quando se ficou a saber que o caso iria seguir para julgamento. A notícia foi comunicada à norte-americana pelo seu advogado, Alexandre Guerreiro, que à TV Guia revelou a emoção da joalheira ao saber dos novos dados. “Graças a Deus”, foi como reagiu, contou o profissional, para de seguida acrescentar: “Ele vai ser condenado, não vai? Quanto tempo vai demorar até que isto tudo termine?”, questionou a socialite, não escondendo a frustração pelo arrastar da situação, numa altura em que a sua saúde está estável, mas bastante débil, fruto dos seus 96 anos.
Com o processo de violência a seguir para tribunal, é expectável que dentro de alguns meses o julgamento possa ter início e o objetivo da defesa é que José Castelo Branco possa responder pelos crimes de que é em acusado já em Portugal, nem que para isso tenham de avançar com um pedido de extradição do marchand d’art. Apesar da polémica, o português mostra-se tranquilo e logo após a decisão judicial admitiu mesmo não estar fugido. “Neste momento, se me apetecer, meto-me num avião e vou tranquilamente a Portugal ou a qualquer outro ponto da Europa, sem temer ficar com uma ordem de restrição. De não poder sair do país, de não poder ausentar-me… Para já, sou americano. Em segundo lugar, vivo nos Estados Unidos há dez anos seguidos.”
Se em Portugal, a defesa de Betty Grafstein celebra a ida de José Castelo Branco a julgamento, em Nova Iorque os ânimos são outros, depois do levantamento da ordem de restrição que impedia o português de se aproximar da ainda mulher. O filho da joalheira, Roger Basile, desistiu do processo que levou à imposição de um perímetro de segurança para Betty, que fazia com que o marchand d’art estivesse proibido de a visitar. Com o arquivamento do processo, que decorria no Tribunal de Família de Nova Iorque, esse impedimento foi revogado, mas o advogado de Castelo Branco já afirmou que este não irá tentar aproximar-se de Betty. “Não acho que tenha sido uma grande vitória para José Castelo Branco o levantamento da restrição, porque essa restrição foi levantada porque quem a pediu ao tribunal desistiu. E desistiu porque a medida deixou de ter utilidade, porque aos dias de hoje não existe o perigo de José Castelo Branco se tentar aproximar à força da mulher, ela está numa instituição, bem guardada. E além disso, há que ressalvar que José Castelo Branco não tem o direito de se aproximar da mulher se ela não quiser”, explicou o jurista e comentador da CMTV Rui Pereira, admitindo que, neste caso, a vontade de Betty é sempre soberana