Desde que José Castelo Branco voltou a Nova Iorque que a vida de Roger Basile se transformou num verdadeiro inferno com o empresário a viver novamente com o seu inimigo número 1 'à perna'. Com os múltiplos processos que o português moveu na Justiça norte-americana, o filho de Betty não tem tido descanso e teve de reagir em consonância.

Nos tribunais decorre o processo em que José Castelo Branco exige voltar para a casa na qual vivia com a mulher. “Ele ainda é casado com a Betty no papel e, apesar de o processo de divórcio estar a decorrer na Justiça, não está fechado. Como a Betty se encontra num lar, foi considerado que o Zé tem todo o direito a residir na casa”, diz uma fonte para relatar os últimos desenvolvimentos em tribunal que deram razão ao português.

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A única forma de Castelo Branco não poder ter acesso ao apartamento é no caso de Betty se encontrar lá a residir, algo que está a ser equacionado por Roger.  “Em tribunal, os advogados explicaram que o Roger se dispõe a contratar enfermeiros 24 horas por dia e a apetrechar o apartamento com tudo o que seja preciso. Disseram que é como que uma última vontade da Betty, regressar à sua casa, mas toda a gente percebeu que o único intuito é que o Zé não possa voltar para lá”, diz a fonte.

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Este processo que decorre em tribunal alertou para um dado importante. Casado com Betty Grafstein há cerca de 30 anos, enquanto o divórcio não for rubricado, José Castelo Branco continua, na prática, a ter todos os direitos que o estatuto de cônjuge lhe confere. E essa é, na verdade, a grande dor de cabeça de Roger Basile e a razão pela qual tenta acelerar o processo de divórcio a todo o custo. O caso corre em Portugal e a separação oficial poderá ser declarada em maio, altura em que faz um ano que os dois não mantêm qualquer contacto, com a lei portuguesa a prever que, mediante esse facto – a ser comprovado por testemunhas – um divórcio sem consentimento poderá ser decretado. Isso afastaria automaticamente o socialite português, de 62 anos, da herança de Betty, da casa de Nova Iorque, entre outras questões legais. No entanto, como em tudo nesta guerra, o caso não será assim tão fácil, uma vez que a defesa de Castelo Branco quer transitar o processo de divórcio para Nova Iorque.

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“Tudo nesta história está relacionado com jogos de interesses. O Roger apresentou os papéis do divórcio em Portugal porque sabe que a lei de Nova Iorque tem mais meandros e que lá será mais difícil que o Zé se divorcie sem que tenha direito a nada. No entanto, a defesa do Zé vai alegar que se eles são ambos cidadãos norte-americanos e não residem em Portugal há mais de dez anos, não faz sentido o processo de divórcio ser tratado no nosso país. Então, vai ser uma espécie de jogo do empurra”, explica uma outra fonte.

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Leia a história na íntegra na edição desta semana da revista TV Guia.